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Economia

Após 2 meses, embargo da China à carne brasileira continua e prejuízo pode ultrapassar R$ 1,8 bi

O entrave já levou a uma desvalorização de 11,8% no valor da arroba bovina no último mês, e à primeira queda no preço médio das carnes no mercado interno em 16 meses. Segundo a mídia, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estima um prejuízo de até US$ 1,8 bilhão se as exportações continuarem suspensas até dezembro

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Agência Sputnik - Depois dos casos de vaca louca registrados em dois municípios brasileiros no começo de setembro, bloqueio chinês para importação da carne bovina do Brasil permanece, e pode levar setor a ter perda de R$ 1,8 bilhão em dezembro.

Nesta quinta-feira (4), completam-se dois meses desde que a carne bovina brasileira sofreu embargo da China após casos de vaca louca no interior de cidades brasileiras.

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O entrave já levou a uma desvalorização de 11,8% no valor da arroba bovina no último mês, e à primeira queda no preço médio das carnes no mercado interno em 16 meses, de acordo com o Globo Rural.

Segundo a mídia, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estima um prejuízo de até US$ 1,8 bilhão se as exportações continuarem suspensas até dezembro.

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"A gente sempre tentou definir alguma data para que tivesse alguma esperança, mas depois de tanto tempo vamos ter que aguardar, mesmo, algum anúncio oficial sobre o tema", observou o analista de pecuária Caio Toledo, citado pela mídia. O mesmo ressaltou que o prejuízo gerado pela ausência chinesa atinge toda a cadeia pecuária do país.

Entre as possíveis razões para a demora, há o aumento do consumo de carne suína e de frango por parte de Pequim, produtos cuja exportação brasileira para o país cresceu, respectivamente, 30% e 21,5% no último mês comparado a igual período do ano passado.

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Segundo a mídia, a China também tem aumentado a sua produção interna de proteína animal, recuperando o seu plantel de suínos em produções verticais e altamente tecnificadas. "Isso poderia, também, estar reduzindo essa dependência em relação ao Brasil", destacou Toledo.

De acordo com Augusto Carneiro, trader da Sudambeef S.A entrevistado pela Sputnik Brasil, caso a China demore a retornar com a importação, além da perda econômica, pode ser que aconteça perda de mercado, já que países como Argentina e Uruguai podem ocupar, em partes, o lugar do Brasil.

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"Pode ser que eles [Argentina e Uruguai] venham a se beneficiar uma vez que pode ocorrer uma corrida por mercadoria, e esses países seriam uma opção que já está à disposição, uma vez que a relação já existe, então são os que estão mais alinhados para uma possível substituição", analisou.

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