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Economia

Bancos revisam projeções após crescimento econômico surpreendente no início de 2023

O Bradesco é o mais otimista, passando sua projeção de 1,5% para 1,8%

Marcas do Bradesco, do ABC Brasil, do Santander, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Reprodução | ABR)
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247 - Os bancos Santander, Bradesco e ABC Brasil mudaram suas previsões para o crescimento do Brasil no ano. O otimismo nas projeções aconteceu após o Banco Central (BC) divulgar nesta sexta-feira (28) o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que registrou crescimento de 3,32% em fevereiro na comparação com janeiro. Foi a taxa de expansão mais elevada desde junho de 2020 (+4,86%).

O Bradesco é o mais otimista, passando sua projeção de 1,5% para 1,8%. Gabriel Couto, economista do Santander Brasil, colocou previsão em o,8% de crescimento para 2023. Antes ele tinha previsto aumento do PIB de 0,5% no primeiro trimestre deste ano ante o último trimestre de 2022. O banco ABC Brasil também revisou sua projeção de crescimento do PIB em 2023, de 0,1% para 1%. 

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De acordo com informações publicadas nesta sexta pelo jornal Folha de S.Paulo, o Departamento Econômico do Bradesco, comandado por Fernando Honorato, afirma que o mercado de trabalho continua aquecido. "Ao mesmo tempo, o PIB agropecuário deve ser ainda mais forte do que prevíamos anteriormente", disse o Bradesco.

Couto, do Santander, adota uma cautela maior que o Bradesco sobre a capacidade de crescimento do País em 2023. "Projetamos uma desaceleração na demanda doméstica e para setores mais cíclicos da economia, por conta da expectativa de recessão global e os efeitos de uma política de juros mais apertada do BC. Mas também esperamos um avanço mais forte do agronegócio, refletindo uma produção recorde de grãos", afirma Couto.

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Outra preocupação para o economista do Santander é que a taxa de confiança dos empresários (varejistas e setor de serviços) está abaixo do ponto neutro. "Nossos dados de março mostram que houve uma expansão nas vendas do varejo e uma ligeira retração no consumo de serviços pelas famílias", afirma Couto.

Segundo Daniel Xavier, coordenador do departamento econômico do ABC Brasil, "o PIB oficial deve apresentar crescimento entre 1% e 1,2% no primeiro trimestre, na comparação com o final de 2022".

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De acordo com Xavier, o bom desempenho da economia reduz o espaço para uma queda de juros no curto prazo - a selic é de 13,75% atualmente. "Não esperamos alterações relevantes na postura do Copom na semana que vem", acrescentou o economista. 

Geração de empregos

O Brasil abriu 195.171 vagas formais de trabalho em março, apontaram números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No primeiro trimestre, foram criadas mais de 526 mil vagas de trabalho.

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A estimativa do Santander era de geração de 90 mil vagas. "Ainda esperamos uma desaceleração na criação de novos empregos no ano, considerando especialmente a política de juros do BC. Mas reconhecemos que há possibilidade de revisão para baixo nas nossas projeções de desemprego", disse Gabriel Couto.

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