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Economia

Bolsonaro reconhece fracasso: retomada do crescimento econômico não será rápida

“Esperamos que volte à normalidade o país. Não digo rápido (sic) porque não vai ter como ser rápido, mas não tão demorado assim”, disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu neste sábado que a recuperação econômica do país não será rápida, reclamando dos que diziam que era possível deixar para cuidar da economia apenas num segundo momento em meio à pandemia do novo coronavírus.

Em visita a São Paulo, Bolsonaro também criticou governadores e prefeitos que impuseram restrições de distanciamento social, inclusive com o fechamento de rodovias, segundo ele, citando “projetos nanicos de ditador”.

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“Aquele pessoal que dizia no passado, né, que não era eu, ‘a economia recupera depois’, tem que ver onde tá (sic) esses caras para botar a cabeça para fora e dizer como recupera rapidamente a economia”, disse o presidente a obras na pista do aeroporto de Congonhas.

“Eu sempre falei que era vida e economia. Fui muito criticado, mas eu não posso pensar de forma imediata”, acrescentou. “Esperamos que volte à normalidade o país. Não digo rápido (sic) porque não vai ter como ser rápido, mas não tão demorado assim.”

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A equipe econômica tem ressaltado que o país já deu início a uma recuperação firme da atividade em formato V --quando a subida acontece no mesmo ritmo da queda. Mas há dúvidas sobre a continuidade desse impulso com o fim de medidas para mitigar os efeitos da pandemia, em particular o auxílio emergencial, previsto para acabar em dezembro.

Bolsonaro voltou a reclamar que, segundo ele, não teve autoridade para adotar as medidas que queria para frear a disseminação da Covid-19 e atacou o que chamou de ditadores nanicos.

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“Tiraram poder de eu resolver as questões como eu achava que devia resolvê-las”, disse. “Fica uma grande experiência, como alguns me acusam de ditador, os projetos nanicos de ditador que apareceram pelo Brasil afora, não só em áreas estaduais como em algumas e municipais também.”

O presidente afirmou que as pessoas não devem ter medo “da realidade”, em referência à Covid-19, e voltou a dizer que é preciso enfrentá-la.

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“Eu falei lá atrás que ia pegar uma grande quantidade de gente, vamos tomar cuidado dos mais idosos, os que possuem comorbidades, e vamos enfrentar”, afirmou.

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