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Economia

Bruno Bianco, do BTG Pactual, articulou o novo Conselho de Administração da Petrobrás

Advogado que atuou nos governos Temer e Bolsonaro é o principal responsável pela indicação dos conselheiros entreguistas da Petrobrás

(Foto: Reuters | ABR | Reprodução)
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247 - Gerente sênior de relações do banco BTG Pactual, Bruno Bianco foi o responsável por articular junto ao Centrão e ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), a lista de indicados do governo Lula (PT) ao Conselho de Administração da Petrobrás.

A lista final conta com Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do Conselho de Administração, Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo de Almeida Saback e Eugênio Tiago Chagas Cordeiro. Nomes caros ao Palácio do Planalto e ao presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, ficaram de fora. São os casos do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do economista Eduardo Moreira.

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O objetivo de Bianco era garantir que o conselho da Petrobrás fosse alinhado aos interesses do BTG. Com a maioria do colegiado nas mãos, o mercado financeiro poderá impedir que o governo Lula acabe com a política de Paridade de Preços de Importação (PPI).

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A lista de indicados do governo ao conselho da companhia gerou verdadeira revolta entre os petroleiros. A insatisfação foi verbalizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Os nomes apresentados, segundo  o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar, são "ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”.

Bruno Bianco foi Advogado-Geral da União no governo Jair Bolsonaro (PL). No governo anterior ele também atuou como secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência e secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, sob a chefia de Paulo Guedes. Na gestão Michel Temer (MDB), ele foi assessor especial da Casa Civil.

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Procurado pelo Brasil 247, o BTG negou as informações: "ao contrário do que supõe a nota, é completamente falsa a informação de que o BTG Pactual teria articulado indicação de nomes para o Conselho da Petrobrás. Como profundo defensor da transparência, o banco reforça seu respeito às instituições".

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