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Economia

CNI celebra Nova Indústria Brasil e vê passo positivo em direção à retomada industrial

Empresários da entidade industrial projetam mais investimentos, ganhos de produtividade, exportação, inovação e geração de empregos

Nova Indústria Brasil (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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247 – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou a implementação da Nova Indústria Brasil como um passo positivo em direção à neoindustrialização do país. A nova política, apresentada durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta segunda-feira (22) no Palácio do Planalto, visa revitalizar o setor industrial brasileiro ao longo dos próximos 10 anos.

O vice-presidente da CNI, Léo de Castro, ressaltou a relevância da participação do setor público na retomada da indústria nacional. Ele enfatizou que a iniciativa representa uma política pública moderna, buscando impulsionar o desenvolvimento sustentável por meio de investimentos, produtividade, exportação, inovação e geração de empregos.

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O diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi, avaliou a nova política como muito positiva, destacando seu potencial para alavancar a descarbonização da economia e posicionar o setor industrial brasileiro como líder no desenvolvimento sustentável.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, estiveram presentes no evento, que marcou a parceria entre governo e setor privado para a implementação da Nova Indústria Brasil.

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Segundo o governo federal, serão destinados R$ 300 bilhões para financiamentos até 2026, com R$ 194 bilhões adicionais redirecionados para dar suporte às prioridades da Nova Indústria Brasil. O plano, alinhado com o Plano de Retomada da Indústria proposto pela CNI no ano passado, estabelece metas para seis missões, abrangendo áreas como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia, e tecnologias de interesse nacional.

Conheça as seis missões anunciadas pelo CNDI:

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Missão 1: Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética

Para alcançar as metas dessa missão, algumas das prioridades são a fabricação de equipamentos para agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a grande produção, e a ampliação e a otimização da capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis.

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Missão 2: Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde

A meta é ampliar a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, entre outros, contribuindo para o fortalecimento do SUS e a melhoria do acesso da população à saúde.

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Missão 3: Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e bem-estar nas cidades 

Uma das propostas é ampliar em 25 pontos percentuais a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável. Para se ter uma ideia, hoje representa 59% da cadeia de ônibus elétricos.

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Missão 4: Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade

Para que 90% do total das empresas industriais brasileiras (hoje são 23,5%) sejam digitalizadas e a participação da produção nacional nos segmentos de novas tecnologias seja triplicada, é preciso investir na indústria 4.0, no desenvolvimento de produtos digitais e na produção nacional de semicondutores, entre outros.

Missão 5: Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para futuras gerações

Um dos objetivos para a transformação ecológica na indústria é aumentar o uso da biodiversidade pela indústria e, ainda, reduzir em 30% a emissão de carbono da indústria nacional, que tem 107 milhões de toneladas de CO2 por trilhão de dólares produzido.

Missão 6: Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais 

A meta é conseguir autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para fortalecer a soberania nacional. Assim, a prioridade será para ações voltadas ao desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados.

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