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Economia

Desemprego no Brasil cai a 13,7%, mas 14 milhões ainda buscam trabalho

O IBGE informou ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 2,9% frente ao trimestre anterior e 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em 2.508 reais

(Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Reuters - A taxa de desemprego voltou a recuar no Brasil no trimestre encerrado em julho diante do aumento no número de pessoas ocupadas, dando prosseguimento à retomada do mercado de trabalho, mas mais de 14 milhões de trabalhadores ainda estão sem emprego e os informais se destacam.

A taxa de desemprego caiu a 13,7% nos três meses até julho, de 14,1% no segundo trimestre, segundo os dados desta quinta-feira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado mostrou ainda queda na comparação com a taxa de 14,7% do trimestre imediadamente anterior, de fevereiro a abril, e também em relação ao mesmo período de 2020, quando foi de 13,8%.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a taxa fosse de 13,9% entre maio e julho.

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Nesse período, o contingente de pessoas ocupadas aumentou 3,6% sobre o trimestre imediatamente anterior, chegando a 89,042 milhões. Em relação ao mesmo período de 2020, o aumento foi de 8,6%.

Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual e chegou a 50,2%.

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"Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país", explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

"Mas no geral ainda há um caminho a ser percorrido na direção de recuperar o início de 2020, ou seja, antes da pandemia", completou.

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Já o número de desempregados no Brasil teve queda de 4,6% em relação aos três meses até abril, mas ainda atinge 14,085 milhões de brasileiros. Na comparação com o período de maio a julho de 2020, houve um aumento de 7,3%.

Aqueles que tinham carteira no setor privado somavam 30,631 milhões entre maio e julho, um aumento de 3,5% em relação ao trimestre anterior.

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Informais

Mas os empregados sem carteira aumentaram 6,0% e eram 10,339 milhões na mesma base de comparação, o que indica aumento dos trabalhos informais --a taxa de informalidade subiu de 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8%, nos três meses encerrados em julho. O trabalho informal inclui aqueles sem carteira assinada, sem CNPJ ou trabalhadores sem remuneração.

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"Eles (informais) continuam sendo os impulsionadores da ocupação, mas já há um crescimento da carteira ajudando na recuperação", disse Berenguy.

De acordo com o IBGE, o trabalho por conta própria manteve a trajetória de crescimento e atingiu o patamar recorde de 25,2 milhões de pessoas, um aumento de 4,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O trabalho doméstico aumentou 7,7% e somou 5,3 milhões pessoas entre maio e julho, também um recorde da série histórica.

Entre as atividades econômicas, o crescimento da ocupação foi de 10,3% na construção, seguida por alojamento e alimentação (9,0%), serviços domésticos (7,7%), transporte, armazenagem e correio (4,9%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%).

"Algumas atividades recuperaram perdas de 2020, mas muitas ainda não. Qualquer recuperação passa pela superação das dificuldade impostas pela pandemia", disse Berenguy.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 2,9% frente ao trimestre anterior e 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em 2.508 reais.

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