Eternit cita impacto da proibição do amianto ao pedir recuperação judicial
Empresa produtora de material para construção Eternit e suas controladas entraram com pedido recuperação judicial em meio a restrições à produção de amianto; STF proibiu no fim de novembro a extração, industrialização e comercialização do amianto variedade crisotila, produto largamente utilizado no país na fabricação de telhas e caixas d'água; empresa também citou a persistente deterioração dos fundamentos da economia que afetaram "drasticamente os setores de construção civil e louças sanitárias, justamente os mercados atendidos pelo Grupo Eternit
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Reuters - A empresa produtora de material para construção Eternit e suas controladas entraram com pedido recuperação judicial em uma comarca da capital de São Paulo, em uma tentativa para preservar a continuidade de suas atividades em meio a restrições à produção de amianto, disse o grupo em fato relevante divulgado nesta terça-feira.
A empresa disse que as discussões legais sobre a extração, industrialização e utilização de amianto vêm impactando as operações do grupo, além de limitar o acesso da companhia a novas linhas de credito.
O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu no fim de novembro a extração, industrialização e comercialização do amianto variedade crisotila, produto largamente utilizado no país na fabricação de telhas e caixas d'água.
A empresa também citou a persistente deterioracão dos fundamentos da economia que afetaram "drasticamente os setores de construção civil e louças sanitárias, justamente os mercados atendidos pelo Grupo Eternit ".
Por Raquel Stenzel
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