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Economia

Haddad sobre indicação de Galípolo ao Banco Central: "pode assumir várias posições no governo"

Aliados do governo criticam o alto percentual da taxa de juros mantida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Gabriel Galípolo integra a pasta da Fazenda atualmente

Gabriel Galípolo (à esq.) e Fernando Haddad (Foto: ABR)
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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta sexta-feira (5) sobre a possibilidade de seu secretário-executivo no ministério, Gabriel Galípolo, ser indicado como diretor do Banco Central (BC). Haddad disse que Galípolo "pode assumir várias posições no governo". A possível ida de Galopo é cogitada em um contexto de críticas de aliados do governo Lula à decisão do Banco Central, que, nesta semana, manteve a taxa de juros (Selic) em 13,75%.

"Essas vagas de STF, BC, STJ, de reguladores, não ficamos especulando. Quando acharmos que está madura a decisão, vamos anunciar. É muito ruim ficar especulando, até porque gera desconforto sobre a pessoa que está sendo especulada", disse o ministro da Fazenda, em entrevista à rádio CBN.

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"Galípolo é meu braço direito, meu parceiraço, pode assumir várias posições no governo. É um quadro técnico da melhor qualidade, e político, eu diria", afirmou.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Aliados do governo Lula criticaram o alto percentual sob o argumento de que a Selic está dificultando o acesso da população ao crédito e, por consequência, do consumo. 

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O presidente do BC, Roberto Campos Neto, cita a inflação como justificativa para manter aos 13,75% de  juros. Quando a inflação sobe, pode-se aumentar a Selic, para encarecer o crédito e deixar as pessoas com menos dinheiro para gastar. Uma das consequências é a queda ou estagnação dos preços. 

Quando se aumenta a demanda, preços tendem a subir e, para estagná-los ou baixá-los, a taxa de juros sobe. Mas, no contexto atual, a demanda brasileira está baixa por conta da informalidade e das dificuldades de crédito. O governo defende aumento da demanda por meio de geração de empregos formais, acesso a crédito mais barato, para melhorar o consumo e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. 

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