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Economia

Meirelles lava as mãos em relação aos estados quebrados

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que o governo não tem previsão de anúncio de ajuda federal a estados em situação fiscal crítica, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, que decretaram calamidade financeira; "Não temos ainda uma data específica para isso, porque eles estão enfrentando um problema sério, mas a União também, portanto devemos priorizar", disse Meirelles; segundo ele, no momento não há "nenhum caminho jurídico que permita adiar o pagamento da dívida dos estados em crise com a União"

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que o governo não tem previsão de anúncio de ajuda federal a estados em situação fiscal crítica, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, que decretaram calamidade financeira; "Não temos ainda uma data específica para isso, porque eles estão enfrentando um problema sério, mas a União também, portanto devemos priorizar", disse Meirelles; segundo ele, no momento não há "nenhum caminho jurídico que permita adiar o pagamento da dívida dos estados em crise com a União" (Foto: Romulo Faro)
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Felipe Pontes - repórter da Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (30) que o governo não tem previsão de anúncio de ajuda federal a estados em situação fiscal crítica, como o Rio de Janeiro e Minas Gerais, que decretaram calamidade financeira.

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"Não temos ainda uma data específica para isso, porque eles estão enfrentando um problema sério, mas a União também, portanto devemos priorizar", disse Meirelles, que explicou não haver, neste momento, nenhum caminho jurídico que permita adiar o pagamento da dívida dos estados em crise com a União.

Ontem (29), o presidente Michel Temer vetou trechos do regime especial de recuperação fiscal dos estados que havia sido aprovado no Congresso, sob o argumento de que com a retirada, por parte da Câmara dos Deputados, da maior parte das contrapartidas de ajuste fiscal a serem implementadas pelos estados em troca da ajuda federal a medida havia se tornado "mais ou menos inútil".

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O texto vetado previa uma moratória de 36 meses no pagamento das dívidas dos estados com o governo federal. A suspensão dos pagamentos é uma demanda dos governadores, que alegam não ter recursos para honrar as parcelas.

Caso atrasem o pagamento da dívida com o governo federal, os estados podem ficar impedidos de receber repasses da União e correm o risco de ter suas contas bloqueadas pela Justiça.

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Impedimento legal

Meirelles descartou a possibilidade de adiar os pagamentos sem uma lei que autorize a medida. O ministro também relativizou a responsabilidade do governo federal em socorrer os estados.

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"Nós estamos, como todos, muito preocupados com a situação emergencial dos estados, mas é importante não transferirmos implicitamente o problema da dívida dos estados para a União. A União não criou o problema dos estados. A União está enfrentando e equacionando seus próprios problemas", disse.

Segundo o ministro, independentemente de eventual ajuda federal, cabe aos estados implementarem medidas para tornar sustentável a situação fiscal. "Não se deve criar essa ilusão de que tudo depende de uma ajuda federal. A ajuda federal, primeiro, tem toda uma limitação do ajuste fiscal federal, para não prejudicar a recuperação da economia", afirmou.

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Meirelles não informou quando o governo enviará ao Congresso um novo projeto de lei para garantir as contrapartidas dos estados para a renegociação da dívida. "Temos que fazer o trabalho bem-feito, e o mais rápido possível será anunciado."

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