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Economia

Militares já apontam "falta de sensibilidade" do presidente da Petrobrás, que cobra preços abusivos da sociedade

Joaquim Silva e Luna vem recebendo mais críticas por manter a política de preços que causa inflação, pobreza e subdesenvolvimento no Brasil

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 – Cresce a pressão contra o general Joaquim Silva e Luna, que manteve a política de preços implantada na Petrobrás após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que transfere recursos de toda a sociedade brasileira para os acionistas privados da empresa e para os diretores da companhia, que recebem bônus milionários por cobrar preços abusivos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha da população brasileira.

"Alvo de críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, também tem tido seu desempenho na crise dos combustíveis questionado por colegas da caserna que fazem parte do governo. A avaliação de integrantes da ala militar do governo é que faltou a Silva e Luna, até o momento, 'sensibilidade social' para lidar com o problema", aponta a jornalista Andrea Jubé, em reportagem publicada no Valor Econômico.

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"A reclamação entre integrantes da ala militar do governo é que Silva e Luna também poderia fazer outros 'acenos' que transmitissem alguma sensibilidade social por parte da Petrobras. Uma fonte deu exemplo do que poderia ter sido um desses gestos: renunciar a alguma parcela dos bônus devidos à diretoria pelo Programa Prêmio por Performance (PPP). Conforme divulgado, o presidente receberá cerca de R$ 1,4 milhão - o prêmio para toda a diretoria é estimado em cerca de R$ 13 milhões. A mesma fonte acrescentou que Silva e Luna poderia ter a iniciativa de propor, ao menos, a discussão sobre eventual revisão da política de preços da estatal, ainda que temporariamente, na conjuntura de crise internacional. A proposta poderia não prosperar, mas seria um aceno à sociedade", prossegue a jornalista.

Além de ganhar mais de R$ 1 milhão com a crise, o general vai distribuir R$ 101 bilhões em dividendos aos acionistas da empresa. Para entender como o Brasil vem sendo rapinado desde o golpe de estado de 2016, assista à entrevista com o professor Gilberto Bercovici, da USP, sobre os preços abusivos que vêm sendo cobrados pela Petrobrás:

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