Parente monta a gerência do desmonte na Petrobras
Responsável pela venda de diversos ativos da Petrobras sem qualquer transparência, Pedro Parente montou uma área de "aquisições e desinvestimentos", que já foi denominada pelo Sindipetro como a gerência do desmonte da estatal; leia na reportagem de Marcelo Auler
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Por Marcelo Auler, em seu blog - “Ela deve ter ido vender alguma coisa“. A frase, dita em tom jocoso pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, no último dia 21 de dezembro, ao não localizar Anelise Quintao Lara, gerente executiva da área de Aquisição e Desinvestimento (A&D) da empresa, durante a sua apresentação do Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, para ele pode ter significado apenas uma piada. Mas, para grande parte da plateia – gerentes que o assistiam ao vivo e os empregados via web – foi mais um sinal vermelho sobre as metas que o governo Temer traça para a estatal.
“Esta anedota sugere, de forma inequívoca, que a gerência de Aquisições e Desinvestimentos deveria perder o “A” e ficar só com o “D”, que na verdade soa como desmonte”, registra o Boletim do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro – Sindipetro-RJ, distribuído no último dia 26, do qual retiramos a ilustração ao lado.
Esta política de “desinvestimento” (ou de “desmonte”, como diz o Sindipetro-RJ), já apresenta resultados alarmantes, como demonstrou um estudo da Associação dos Engenheiros da Petrobras – AEPET. Em abril passado ela vendeu 90% das ações da Nova Transportadora do Sudeste, com sua rede de gasodutos, arrecadando R$ 6,279 bilhões. Já no segundo trimestre deste ano, conforme seus relatórios indicam, pagou R$ 1,01o bilhão como aluguel pela utilização dos gasodutos de terceiros.
Leia a íntegra no blog de Marcelo Auler
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