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Economia

Safra recorde e alta das exportações deve levar renda agropecuária a atingir R$ 1 trilhão em 2023

Vendas de produtos do agronegócio para o exterior deverão render US$ 172,5 bilhões ao Brasil em 2023, um aumento de 8% em relação aos US$ 159 bilhões registrados em 2022

Colheita de milho (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
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247 - A renda agropecuária no Brasil deverá atingir R$ 1 trilhão em 2023, sendo destacados os R$ 647 bilhões provenientes do setor agrícola, indicam estimativas da MB Agro. Esse cenário é influenciado pela safra recorde de grãos e pelo aumento nas exportações, explica o jornal Valor Econômico. A renda do segmento pecuário, por sua vez, deve ficar um pouco acima de R$ 350 bilhões. Tais números evidenciam o impacto do agronegócio na economia brasileira, que se expande para os setores industriais e de serviços.

A exportação de produtos agrícolas e pecuários ainda garantirá um saldo expressivo para a balança comercial do país em 2023. Nos primeiros quatro meses deste ano, a agropecuária representou um quarto das exportações nacionais, atingindo US$ 25,8 bilhões, um recorde para o período. De acordo com a MB Agro, as vendas para o exterior de produtos do agronegócio, incluindo bens com transformação industrial, deverão render US$ 172,5 bilhões ao Brasil em 2023, um aumento de 8% em relação aos US$ 159 bilhões registrados no ano passado.

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A renda agropecuária total deste ano deverá ficar próxima à de 2022, com uma ligeira queda de cerca de 1% em relação aos valores atualizados a preços de 2023. Enquanto a renda agrícola deverá crescer 1,6% em comparação com 2022, a renda do setor pecuário deverá recuar 5%, segundo as estimativas da MB Agro. Em 2019, a renda combinada dos dois setores foi de R$ 698 bilhões, também em valores atualizados a preços de 2023. Desde então, houve um aumento de mais de 40%. O indicador é calculado considerando tanto os preços quanto as quantidades produzidas.

Em 2022, o agronegócio representou 24,8% do PIB do país, de acordo com estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esse cálculo inclui a agropecuária, o setor de insumos, a agroindústria e os agrosserviços.

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O desempenho mais forte nas regiões onde o agronegócio predomina é evidente no Centro-Oeste. De acordo com as estimativas do Bradesco, a região deverá ter um crescimento de 4% no PIB em 2023, mais do que o dobro da taxa esperada para o PIB do país neste ano, de 1,8%, e a mais alta entre as cinco regiões. Em segundo lugar, está a região Norte, com 2,8%, seguida pelos 2,3% do Sul, 1,9% do Nordeste e 1,1% do Sudeste. Segundo o Bradesco, o PIB do Centro-Oeste cresceu 4,7% em 2022, muito acima dos 2,9% registrados pelo PIB da economia brasileira.

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