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Economia

Sócio do BTG, André Esteves diz que nova regra fiscal 'está por trás das melhoras do mercado'

Para o banqueiro, o apoio de Lula ao projeto representa uma "rearrumação em uma direção mais esperada pelos mercados ali no período pré-eleitoral, de disciplina e de juízo"

Haddad com Lula e André Esteves (Foto: Diogo Zacarias | REUTERS/Tuane Fernandes)
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247 - O presidente do conselho de administração e sócio do BTG Pactual, André Esteves, afirmou ver de maneira positiva a proposta do novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Eu gostei do arcabouço fiscal. E acho que tem algumas sutilezas que, para mim, são mais importantes ainda do que a medida em si", disse Esteves nesta quarta-feira (12), durante evento promovido pelo BTG Pactual, segundo a Folha de S. Paulo.

De acordo com ele, o projeto da âncora fiscal permite que o país siga em direção a um superávit primário moderado, em torno de 1% na sua estabilidade. "Chegamos lá de uma maneira transitória, mas que cabe dentro dos nossos orçamentos, e talvez com um resultado fiscal para esse ano melhor do que o mercado espera", observou. 

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Para o banqueiro, o apoio de Lula ao projeto representa uma "rearrumação em uma direção mais esperada pelos mercados ali no período pré-eleitoral, de disciplina e de juízo".

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"Acho que esse apoio explícito do presidente, de dar o sinal verde para o lançamento, e de uma maneira mais explícita, na reunião dos ministros, elogiar o ministro Haddad, eu gostei muito, e eu acho que, na verdade, é o que está por trás das melhoras do mercado ontem [terça-feira] e o mercado hoje vai melhorar de novo no Brasil", destacou.

Esteves também disse que o Banco Central (BC) está atuando de forma correta ao manter a taxa de juros básica anual em 13,75% ao ano.

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"Nesse momento que estão me pressionando para queda de juros, ao deixar esse aperto creditício mais forte, eu [BC] naturalmente consigo antecipar minha queda de juros de uma maneira saudável. Acho que o BC está adotando esse segundo caminho que também é tecnicamente válido e também é tecnicamente correto", disse o executivo.

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"A gente talvez viva um pouquinho mais de ansiedade, mas isso traz mais para perto a eventual queda de juros, que deve acontecer ao longo do segundo semestre deste ano", complementou mais à frente.

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