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Entrevistas

"7 de setembro é a data fundamental do Brasil", diz Rui Costa Pimenta

O presidente do Partido da Causa Operária também afirma que Dom Pedro I deve ser tratado como um herói nacional

Rui Costa Pimenta e quadro de Dom Pedro I, de Simplício Rodrigues de Sá (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Reprodução)
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247 – O presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, defendeu que a esquerda valorize o 7 de setembro e também a figura de Dom Pedro I, que proclamou a emancipação brasileira em relação a Portugal. "O 7 de setembro é a data fundamental do Brasil. Os portugueses não queriam de maneira alguma que Portugal se separasse do Brasil", diz ele. "O Brasil já era um país a partir de 1808, com o estado português no Brasil, mas esse processo se completou em 1822. A independência do Brasil tem como causa fundamental a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas, que arrasaram as monarquias europeias", acrescentou.

Na entrevista, Rui falou sobre a importância da integridade territorial brasileira e disse que o Brasil recebeu um estado nacional pronto dos portugueses. "Além disso, quem comandou a independência, que foi Dom Pedro, tinha grande autoridade política. Dom Pedro deve ser tratado como herói brasileiro. Era admirador da revolução francesa, soldado e líder militar. Ele e a princesa Leopoldina tinham uma profunda união pela libertação do Brasil", afirma.

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Rui também afirma que parte da intelectualidade brasileira decidiu revisar a história, menosprezando a importância do 7 de setembro. "O Brasil não se tornou colônia da Inglaterra. Ele se tornou independente e passou a se relacionar com outros países. A dependência é fruto do imperialismo. O controle foi sendo adquirido a partir do crédito internacional. Como nação independente, o  Brasil conquistou um nível de desenvolvimento muito superior ao dos países atrasados", afirma. Mas ele diz que hoje o estado nacional brasileiro é hoje controlado pelo imperialismo estadunidense. "O capital estrangeiro não quer que o Brasil se desenvolva. Eles estão investindo no desmantelamento do Brasil, como tentaram fazer com a antiga União Soviética. Toda a política identitária serve a este propósito. E podemos esperar uma ofensiva muito grande sobre a Amazônia. A guerra híbrida continua e o objetivo é a Amazônia", afirma.

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