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Entrevistas

"Este governo não tem compromisso com os mais pobres", diz Miguel Rossetto

Ex-deputado caracterizou aumento do Auxílio Brasil por Jair Bolsonaro como 'eleitoreiro' e lembrou que chefe do Executivo originalmente queria benefício com valor de R$ 200

Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e Miguel Rossetto (Foto: Adriano Machado/Reuters | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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247 - Em entrevista à TV 247, o ex-deputado e ex-ministro Miguel Rossetto (PT) analisou a participação do ex-presidente Lula (PT) no debate da Band, ocorrido no domingo (28), e criticou as medidas eleitoreiras de Jair Bolsonaro (PL), afirmando que, originalmente, o atual chefe do Executivo era contrário ao atual molde do Auxílio Brasil.

Sobre a atuação de Lula no debate e a situação do petista nas pesquisas, Rossetto avaliou: "Lula é e continua sendo o favorito para vencer as eleições presidenciais. Lula é o Palmeiras do Campeonato Brasileiro. Está na frente, sempre liderando. O campeonato está terminando e ele segue liderando, ninguém encosta no Palmeiras. Isso cria uma situação muito própria para esse debate. Essa grande aliança que o ex-presidente Lula fez ainda em primeiro turno cria uma situação desfavorável no debate."

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Já em relação a Jair Bolsonaro, o ex-deputado relembrou que o projeto original do atual ocupante do Palácio do Planalto era de conceder um valor ainda menor ao Auxílio Emergencial na pandemia, mas a oposição lutou para que aumentasse: "Só tem o Auxílio Emergencial porque o Bolsonaro foi derrotado. Ele falava em R$ 200 em quatro meses, foi derrotado e agora este movimento dele é eleitoreiro de quinta categoria, desrespeita o povo. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a partir de janeiro do ano que vem, a posição de Bolsonaro é acabar com esse auxílio. Como se a pobreza acabasse a partir dessa eleição."

Rossetto também lembrou que o governo tentou, por meio do artigo 18 da Medida Provisória (MP) 927/2020, permitir a empregadores a suspensão do contrato de trabalho de funcionários por quatro meses, sem salários: "É bom lembrar que a primeira medida provisória para quem estava empregado permitia quatro meses de suspensão do contrato de trabalho com pagamento zero. Zero de pagamento. Essa medida provisória foi amplamente derrotada e nós, a oposição, conquistamos um conjunto de políticas que garantiu redução da jornada de trabalho ou suspensão temporária do contrato com recebimento para os trabalhadores."

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"Essa política de R$ 200 por quatro meses e suspensão de contrato com pagamento zero de salário mostra a natureza do governo Bolsonaro e dessa turma do Guedes. Este governo não tem compromisso com os mais pobres e mesmo com a classe média que trabalha e está empregada, mas que cada vez mais falta mês no salário" concluiu.

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