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Entrevistas

"PT não esqueceu a questão de classe ao escolher negros e mulheres para o ministério", diz Brian Mier

Segundo o jornalista, o gabinete de Lula reflete a diversidade racial da sociedade brasileira

Brian Mier (Foto: Felipe Gonçalves/247)
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247 - A composição do gabinete de Lula buscou refletir a diversidade racial da sociedade brasileira, avaliou o jornalista Brian Mier, em participação na TV 247. 

Diferentemente do Partido Democrata dos Estados Unidos, que, segundo Brian, promove quadros de minorias, mas de direita, o Partido dos Trabalhadores se preocupa em escolher nomes com histórico de luta social. 

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"Olha quem é a Kamala Harris. Uma neoliberal que foi gerente do sistema presidiário da Califórnia, que usa trabalho escravo. Eu não iria comparar ela com alguém do gabinete do Lula só porque os dois são afrodescendentes", disse.

Entre os ministros anunciados pelo presidente eleito Lula, estão Margareth Menezes (Cultura), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Nísia Trindade (Saúde), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Cida Gonçalves (Mulheres). Três delas são negras. 

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Há um autodeclarado indígena, caso do senador Wellington Dias (PT). Fávio Dino  (Justiça) e Rui Costa (Casa Civil) se autodeclaram pardos, e Silvio Almeida (Direitos Humanos) é o único homem negro. 

"Tem uma grande diferença. Só pela coincidência que há muitas mulheres e afro-brasileiros no gabinete do Lula, o que tem muito nos Estados Unidos, não significa que a substância é igual. O que eles fazem nos Estados Unidos é que eles não colocam mulheres e negros da direita nesses cargos", disse Brian. 

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"A diferença do Partido dos Trabalhadores e do Partido Democrata é que o Partido dos Trabalhadores nunca esquece a questão de classe. Nos Estados Unidos, o Partido Democrata parou de discutir a questão de classe com a presidência do Bill Clinton. Desde Clinton, eles adotam uma política econômica 100% neoliberal. A comparação não cola muito", disse. 

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