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‘A falta de representatividade do Congresso não permite eleição indireta’

"A República foi traída na sua essência", diz a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), após a delação do donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, apontar que Michel Temer deu aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); "A pauta que se coloca é eleição já para a Presidência da República, porque a alternativa constitucional – que seria a eleição indireta de um novo presidente eleito pelo Congresso –, o caos e a falta de representatividade da política e deste Congresso não permitem que se faça isso"

Plen�rio Ulysses Guimar�es Sess�o Solene em homenagem ao vice-presidente da Rep�blica Jos� de Alencar Dep. jo Moraes Foto: Janine Moraes 27.04.2010 (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - "A República foi traída na sua essência. É preciso manter o Congresso Nacional funcionando e as instituições buscando uma alternativa. A pauta que se coloca é eleição já para a Presidência da República, porque a alternativa constitucional – que seria a eleição indireta de um novo presidente eleito pelo Congresso –, o caos e a falta de representatividade da política e deste Congresso não permitem que se faça isso", diz a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), após a delação do donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley.

De acordo com os donos da JBS, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

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Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para Cunha ficar calado e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do ex-deputado. Por meio de sua assessoria, o deputado Rodrigo Rocha Loures informou que ele que vai "esclarecer os fatos divulgados" sobre a delação.

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Segundo a parlamentar do PCdoB, é preciso "buscar legitimidade do voto popular para enfrentar essa crise". "Não pode acontecer nenhum tipo de brincadeira com a República, nenhum tipo de brincadeira com a democracia", afirmou.

Após a suspensão da sessão pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), a deputada qualificou a situação de "absolutamente angustiante". "A maior demonstração desta condição é que a Câmara dos Deputados interrompeu sua sessão e a votação de medidas provisórias muito importantes. Está todo mundo perplexo, as denúncias são gravíssimas. As conversas foram gravadas, inclusive no mês de março, e demonstram que estamos numa situação completamente incontrolável", afirmou.

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"A República foi traída na sua essência. Se perdeu completamente o controle de um processo investigatório que estava em curso. Mas o mais importante aqui é criar alternativa e apresentá-la para o povo e nisto temos de estar muitos tranquilos para que o povo não pague o preço de uma crise institucional absolutamente incontrolável", complementou.

 

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