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Adelson Barreto, do PR, decide apoiar impeachment

O deputado federal Adelson Barreto (PR) decidiu que irá votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); ele, que, inclusive, já se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), afirmou ao 247 que tomou sua decisão depois de “conversar com o povo de Sergipe” e após chegar a um acordo com a direção nacional do seu partido; para o parlamentar, se Temer, em substituindo Dilma, não resolver os problemas, também deve ser afastado; ele se junta a André Moura (PSC), Laércio Oliveira (SD) e Valadares Filho (PSB), que já se declararam oficialmente a favor do impeachment

O deputado federal Adelson Barreto (PR) decidiu que irá votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); ele, que, inclusive, já se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), afirmou ao 247 que tomou sua decisão depois de “conversar com o povo de Sergipe” e após chegar a um acordo com a direção nacional do seu partido; para o parlamentar, se Temer, em substituindo Dilma, não resolver os problemas, também deve ser afastado; ele se junta a André Moura (PSC), Laércio Oliveira (SD) e Valadares Filho (PSB), que já se declararam oficialmente a favor do impeachment (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - O deputado federal Adelson Barreto (PR) decidiu que irá votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele, que, inclusive, já se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), afirmou que tomou sua decisão depois de “conversar com o povo de Sergipe” e após chegar a um acordo com a direção nacional do seu partido. Segundo ele, “Dilma não reúne mais a menor condição de governar, nem tem uma relação saudável com o Congresso”. Para o parlamentar, se Temer, em substituindo a presidente, não resolver os problemas, também deve ser afastado.

“Não tomo decisão na minha vida para depois voltar atrás. Passei longo tempo pensando, ouvindo o meu povo, montei uma equipe que fez pesquisa junto aos sergipanos, participei de reuniões em igrejas, nos bairros de Aracaju, no interior do Estado, e mais de 70% é favorável ao impeachment. Não poderia tomar uma posição que não fosse em sintonia com o povo”, disse.

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Adelson explicou que ainda assim precisava chegar a uma situação de entendimento com o seu partido, que integra a base governista e é contra o impedimento da presidente. “Desde segunda-feira, participei de inúmeras reuniões com a direção do PR, explicando meu posicionamento, ouvindo os argumentos deles, até que convenci que não poderia ser contra o meu eleitorado. O partido compreendeu e assim eu me sinto tranquilo para declarar o meu voto a favor do impeachment”, afirmou.

“Não sei se Dilma cometeu crime”

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Questionado pela reportagem se a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade, condição expressa na Constituição para que haja o impeachment, Adelson Barreto afirmou que “não entra neste mérito”. “Existe uma comissão que avaliou que ela cometeu crime. Mas o governo e seu aliados negam. Eu não entendo o assunto, nem me especializei, para saber concretamente. O que sei é que o Brasil parou e é preciso uma mudança. Se vai resolver não sei, mas a gente não pode frustrar a esperança do povo”, justificou.

Ele comparou a situação de Dilma a um time de futebol: “O técnico é contratado pelo time para dar resultado. Se o time só perde, ele é substituído. Dilma não tem mais credibilidade, o povo não acredita mais nela, ela enganou o povo na campanha, pois prometeu gerar emprego e reduzir a inflação, mas não foi isso que ocorreu”.

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Reunião com Temer

O deputado disse ser favorável à realização de novas eleições presidenciais. “Mas a minha proposta não foi acatada”, frisou. Sobre o eventual governo Temer, Adelson disse que existe “uma esperança” de mudanças, mas “se não ocorrer, a gente faz um movimento para tira-lo”. Em relação à reunião com o vice-presidente, o parlamentar não revelou detalhes. “Ele queria me conhecer, saber do meu trabalho, então estive sim com ele, mas não foi isso que pesou na minha decisão”.

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Outros encontros

Adelson Barreto relatou que se reuniu com parlamentares e lideranças de Sergipe, como os deputados federais André Moura (PSC) e João Daniel (PT) e o secretário de Finanças do PT Márcio Macêdo, além de ter sido recebido pelo ministro Ricardo Berzoini. “Não tenho participação no governo, não indiquei ninguém para cargo algum, e por isso me sinto livre para tomar a decisão que considero mais correta, ouvindo o povo. Conversei com André, com João Daniel, com Márcio Macêdo, e, sobretudo, com a direção do meu partido, e estou aliviado”, afirmou.

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Bancada sergipana

Adelson se junta a André Moura (PSC), Laércio Oliveira (SD) e Valadares Filho (PSB), que já se declararam oficialmente a favor do impeachment. Da bancada sergipana, João Daniel (PT) e Fábio Mitidieri (PSD) já se declararam contra o afastamento da presidente. Fábio Reis (PMDB), caso ouça o governador Jackson Barreto, votará contra, mas se ceder ao apelos de Temer pode engrossar o movimento pró-impeachment. Já Jony Marcos, que havia se declarado contra o impeachment, tende a mudar de posição para seguir o seu partido, o PRB.

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