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Aécio, candidatíssimo, escolhe FHC como guru

Senador, ex-governador de Minas e hoje o principal nome dos tucanos para a sucessão de Dilma decidiu fazer diferente do que fizeram os últimos candidatos do PSDB. Vai defender os dois mandatos de Fernando Henrique, sobretudo nos temas econômicos. FHC, que já declarou estar de muito bem com a vida, está rindo à toa

Aécio, candidatíssimo, escolhe FHC como guru (Foto: Antônio Cruz / ABr)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está de bem com a vida. Espécie de eterna liderança intelectual dos tucanos, disse recentemente à Folha de S. Paulo estar namorando, fazendo exercícios e convivendo muito bem com os amigos e familiares. Está de bem com a vida, ao que parece.

Mas ultimamente ele ganhou um motivo a mais para sorrir. Tornou-se uma espécie de referência, talvez até um guru, para o senador mineiro Aécio Neves. Ninguém menos que o principal nome -- aos olhos de hoje -- para a oposição tentar tirar a presidência da República do PT em 2014.

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Aécio, mais do que isso, tratou de não esconder a amizade e a admiração por FHC. Quer fazer diferente do que fizeram os últimos candidatos tucanos nas eleições nacionais -- Serra, em 2002; Alckmin, em 2006; e, novamente, Serra, em 2010: vai assumir a defesa dos oito anos de Fernando Henrique no Palácio do Planalto, algo que muito tucano reclama não ter sido feito anteriormente.

O ex-governador de Minas já se encontrou com os principais nomes do PSDB na área econômica. Mais do que isso, encontrou-se com, por exemplo, Pedro Malan e Arminio Fraga, os dois principais membros da equipe econômica no segundo mandato de FHC (Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real, também esteve reunido com Aécio no apartameto do senador no Rio). Discutiram durante algumas horas a economia mundial e brasileira.

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Segundo a Agência Estado, a aproximação maior entre Aécio e o ex-presidente teria começado no início do ano passado, em São Paulo, no apartamento de FHC. Os dois teriam traçados os principais movimentos para construir a candidatura do senador mineiro.

Inicialmente, precisavam ganhar internamente -- aliás, ainda precisam. Não foi à toa, olhando dessa forma, que Fernando Henrique não poupou críticas à campanha de José Serra nas últimas eleições municipais. Considerou a inclusão de temas como o kit gay algo extemporâneo e sem necessidade. FHC ganhou a antipatia dos tucanos serristas, mas ganhou Aécio. E é bem provável que ele queria isso mesmo…

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Tampouco foi à toa que FHC, com seus mais de 80 anos, passou a liderar a corrente que defende a “renovação” do PSDB. O recado é claro: candidaturas passadas, já testadas e, acima disso, já fracassadas, deveriam ceder espaço. Obviamente que o nome de Aécio ganha força nessa lógica, ao mesmo tempo que enfraquecem os de Serra e Alckmin.

Em entrevista na semana passada ao 247, o presidente do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana (maior articulador político dos aecistas no Congresso Nacional), disse claramente que o senador mineiro vai pautar seus discursos menos pelo denuncismo -- críticas à suposta corrupção no governo petista -- e mais pela economia. Fernando Henrique acha ótimo é claro, pois assim terá nova oportunidade de resgatar seu governo em Brasília.

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Claro, isso tudo precisa ser combinado com o eleitor, o protagonista desse processo todo. Mas Aécio Neves, cada vez mais candidato à sucessão de Dilma, já escolheu seu guru.

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