Aldo aponta boa relação entre governo e CBF
Em entrevista, o ministro nega qualquer mal-estar com a Confederação Brasileira de Futebol, comandada por José Maria Marin, e aponta saldo positivo da Copa das Confederações
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247 - Em entrevista à Folha, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, fez questão de negar qualquer mal-estar entre o governo federal e a CBF. Ele também registrou o sucesso da Copa das Confederações. Confira alguns trechos:
A relação do governo com o comando da CBF:
São relações normais, institucionais. Temos uma responsabilidade comum de organizar a Copa.
Encontro entre Dilma e José Maria Marin
A presidente já esteve em várias ocasiões públicas com o presidente da CBF. Eu nunca recebi um pedido oficial de audiência com a presidente Dilma. Portanto não há como se dizer que ela tenha se negado a receber o presidente Marin, isso não é verdade.
Visita da seleção ao Palácio do Planalto
Não havia como viabilizar uma viagem de última hora. Todos tinham compromisso imediatamente após o jogo e não estava prevista essa vinda. A seleção pode vir a qualquer hora. Seria até injusto achar que houve da parte da CBF qualquer tentativa de impedir a seleção de vir.
Horários dos jogos
Isso é uma negociação entre clubes e detentores dos direitos de transmissão. Então é preciso abordar esses interessados. Tem que ser resolvido levando em conta o interesse público do torcedor, do organizador e dos clubes. Eles têm que se manifestar. Já abordei essa questão com parte dos interessados e não vi nenhuma resistência em conversar.
Copa das Confederações
Foi um sucesso. Não foi 100% de superação, mas resolvemos. Foi nota 9. Faltou a entrega [dos estádios] dentro do tempo [dezembro de 2012]. Não pudemos fazer todos os testes e isso indicou problemas que teriam sido antecipados. Precisamos para a Copa ter mais rigor nos prazos e nos testes, mas os estádios de alta qualidade foram entregues.
Preços dos estádios
O preço, quando você calcula a partir do preço do assento, está na média da África do Sul. Nossos custos são mais caros, o Brasil hoje é um país muito caro em tudo, em impostos.
Apoio da população à Copa
Os manifestantes se preocuparam com saúde, educação, transporte e segurança. Cobram que a qualidade e o padrão dos serviços tenham paralelo com o padrão dos estádios. Isso não significa contestação à Copa. O próprio Datafolha, depois das manifestações, revelou que 65% da população continuam a favor da Copa no Brasil.
Vaia à presidente Dilma
Nelson Rodrigues advertiu, dando o exemplo do Maracanã, que vaiava até minuto de silêncio. É uma tradição no Brasil. Não é nada pessoal.
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