Governo diz não ter acordo para pagar emendas
Deputados estaduais se reuniram com o secretário estadual da Fazenda, Edson Ronaldo Nascimento; parlamentares teria dito que o gestor reforçou as dificuldades para pagar as emendas a que os deputados têm direito, no valor de R$ 2,9 milhões/ano cada; o presidente da Assembleia, Osires Damaso (PSC), não teria gostado do descumprimento do acordo firmado com o Executivo; segundo os bastidores, o resultado da reunião com o secretário foi um clima ruim na Assembleia; alguns deputados usaram adjetivos como “tenso”, “azedou” e “entrou água” para definir a relação com o governo, neste momento
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Tocantins 247 - Deputados estaduais se reuniram, nesta quinta-feira (28), com o secretário estadual da Fazenda, Edson Ronaldo Nascimento. Segundo parlamentares, o gestor teria dito que o governo está com dificuldades para pagar as emendas a que os deputados têm direito, no valor de R$ 2,9 milhões/ano cada.
O Executivo e os parlamentares entraram em acordo, no final de fevereiro, sobre o pagamento das emendas do ano passado, ainda pendentes. Pelo acordo, cada um dos 24 deputados receberiam, nos primeiros meses deste ano, verbas até o limite de R$ 1,5 milhão, pois o pagamento das verbas, até então, teria sido desigual.
Como cada parlamentar deveria ter recebido R$ 2,5 milhões emendas em 2015, o Executivo ainda teria que pagar R$ 1 milhão a cada um dos legisladores estaduais. O restante seria pago junto com as emendas de 2016, em dez parcelas, a partir de abril. Mas, de acordo com os deputados, este ano ainda não receberam nada. As informações são do site do Cleber Toledo.
O presidente da Assembleia, Osires Damaso (PSC), não teria gostado do descumprimento do acordo firmado com o Executivo. Há quem diga, inclusive, que o titular da Sefaz chegou a negar tal acordo.
Segundo os bastidores, o resultado da reunião com o secretário foi um clima ruim na Assembleia. Alguns deputados usaram adjetivos como “tenso”, “azedou” e “entrou água” para definir a relação com o governo, neste momento.
Outro deputado afirmou que o resultado da fala do secretário será a obstrução ou derrota do governo em votações na Casa, principalmente em matérias polêmicas, como o pacotaço de aumento de impostos, enviados pelo Executivo, e aprovado pelos deputados.
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