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Ibovespa opera em queda após votação do impeachment

Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira, 18, um dia depois do avanço do golpe na Câmara; às 10h05 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira tinha queda de 0,80%, a 52.802 pontos; já o dólar comercial tem alta de 1,48% a R$ 3,5762 na venda, enquanto o dólar futuro para maio dispara 2,19% a R$ 3,622, depois do Banco Central vender 68.840 contratos de 80.000 possíveis de swap reverso

Bovespa bateu recorde de movimentação financeira em 2011 (Foto: Paulo Emílio)
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Do Infomoney - O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (18) com investidores realizando o rali do impeachment após o impedimento vencer por larga margem na Câmara dos Deputados. Foram 367 votos a favor e 137 contra, com 7 abstenções e duas ausências. Agora o processo vai para o Senado, onde caso seja aprovado por maioria simples em comissão especial do impeachment, resultará em afastamento da presidente Dilma Rousseff por 180 dias. O senador Romer Jucá (PMDB-RR), disse que o afastamento pode ocorrer em 15 dias. Lá fora, as bolsas internacionais caem após o tão esperado acordo dos principais produtores de petróleo para congelar a produção não vingar.

Às 10h05 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira tinha queda de 0,80%, a 52.802 pontos. Já o dólar comercial tem alta de 1,48% a R$ 3,5762 na venda, enquanto o dólar futuro para maio dispara 2,19% a R$ 3,622, depois do Banco Central vender 68.840 contratos de 80.000 possíveis de swap reverso. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2017 cai 7 pontos-base a 13,55%, ao passo que o DI para janeiro de 2021 recua 11 pontos-base a 12,99%.

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Leia reportagem anterior, da Reuters, sobre o assunto:

O dólar abriu em queda sobre o real nesta segunda-feira após a Câmara dos Deputados aprovar na noite passada a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

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Às 9:11, o dólar recuava 0,49 por cento, a 3,5068 reais na venda, após bater 3,4719 reais na mínima do dia, logo após a abertura dos negócios. Na sessão passada, a moeda norte-americana subiu 1,38 por cento diante da forte atuação do Banco Central no mercado de câmbio.

Muitos operadores acreditam que eventual troca no governo pode ajudar a resgatar a confiança na economia brasileira, atualmente em profunda recessão.

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"No curto prazo, a venda de dólares deve continuar, ainda mais levando em conta que o BC está comportado, silencioso", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

O BC, por enquanto, não anunciou qualquer intervenção, após atuar fortemente neste mês principalmente por meio de swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

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Carvalho ressaltou, porém, que muitos operadores realizavam lucros neste pregão, após as fortes quedas do dólar que antecederam a votação. A moeda norte-americana acumulou baixa de 10,74 por cento frente ao real neste ano até a sexta-feira.

(Por Bruno Federowski)

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