Impeachment não está colocado, afirma Alckmin
Governador Geraldo Alckmin, tido como o nome natural do PSDB para a disputa presidencial de 2018, diverge frontalmente do senador Aécio Neves, presidente nacional do partido; "Essa questão de impeachment não está colocada neste momento, não há nenhuma proposta hoje de impeachment no Congresso Nacional", destacou Alckmin nesta segunda-feira 10, durante cerimônia em homenagem a Eduardo Campos no Recife; segundo ele, "só existirá nova eleição se anular a eleição passada", algo que "hoje não é discutido"; líderes tucanos na Câmara e no Senado defenderam na semana passada que haja novas eleições antes de 2018



SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ressaltou que a "questão do impeachment não está colocada neste momento" e que "só existirá nova eleição se anular a eleição passada", algo que "hoje não é discutido".
"Essa questão de impeachment não está colocada neste momento, não há nenhuma proposta hoje de impeachment no Congresso Nacional", disse Alckmin, que participou nesta segunda-feira 10 de uma cerimônia em homenagem ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos no Recife.
O discurso de Alckmin vai de encontro ao proferido por outras lideranças do PSDB, que têm defendido um novo pleito antes de 2018 e, consequentemente, a saída da presidente Dilma Rousseff do poder. O grupo que defende novas eleições dentro da sigla é liderado pelo senador e presidente da legenda, Aécio Neves (MG).
No mesmo evento, Aécio declarou que "não cabe ao PSDB escolher qual o melhor desfecho para essa crise, até porque as alternativas que estão colocadas não dependem do PSDB. Seja a continuidade da presidente, seja a discussão na Câmara dos Deputados sobre o impeachment, seja a questão do TSE".
Na quinta-feira 6, os líderes tucanos na Câmara e no Senado, deputado Carlos Sampaio (SP) e senador Cássio Cunha Lima (PB), defenderam um novo pleito (leia mais). Assim como Aécio, eles são favoráveis à saída de Dilma e do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), para que a oposição possa chegar ao poder.
Dividido, o PSDB defende ainda outros dois caminhos: o do impeachment, em que Temer assumiria a presidência (apoiado pelo senador José Serra, que poderia ser ministro da Fazenda em um eventual governo do PMDB), e a continuidade do mandato de Dilma até 2018 (defendido por Alckmin e pelo governador de Goiás, Marconi Perillo).
O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247