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Jackson muda estilo político do Governo, afirma Brayner

Segundo colunista, reuniões realizadas pelo governador em exercício com deputados aliados e secretários de Estado tem o objetivo de consolidar grupo de apoio e fechar aliança em torno do projeto político e administrativo do Governo

Segundo colunista, reuniões realizadas pelo governador em exercício com deputados aliados e secretários de Estado tem o objetivo de consolidar grupo de apoio e fechar aliança em torno do projeto político e administrativo do Governo (Foto: Valter Lima)
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247 - O jornalista Diógenes Brayner afirma, na edição desta quinta-feira (22) da sua coluna publicada no Correio de Sergipe e no Faxaju, que as reuniões que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) realizou com a bancada na Assembleia Legislativa e com os secretários de Estado "mudam o estilo político adotado pelo Governo". De acordo com o colunista, o objetivo de Jackson Barreto é consolidar o grupo de apoio e fechar a aliança em torno do projeto político e administrativo do Governo.

Confira coluna na íntegra:

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REUNIR PARA UNIR. DÁ?

Em apenas 15 dias o governador Jackson Barreto (PMDB) fez duas reuniões que mudam o estilo político adotado pelo próprio Governo do qual está à frente. Primeiro esteve com todos os integrantes da bancada, para pedir maior cobrança de projetos do executivo e unidade na atuação parlamentar. É natural às bancadas governistas se mostrarem mais próximas ao Palácio, quando os seus partidos têm representação na administração.

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Ontem, Jackson Barreto fez uma nova reunião, considerada proveitosa pelos participantes. Em almoço, que se iniciou às 13 horas e se estendeu até às 17 horas, os 12 deputados que hoje integram a bancada aliada ficaram frente a frente com secretários de Estado, para que se colocassem à mesa, além dos pratos e talheres, alguns problemas que, de alguma forma, empacam política e administrativamente qualquer gestão.

Em termos de unidade de bancada, a oposição sempre se mostra mais vigorosa e unida. Pode ser inferior em termos de representatividade, mas demonstra que segue objetivos bem definidos. E por que as bancadas governistas sempre são tão vulneráveis? Simples. O poder acomoda. Mais ainda quando os seus integrantes estão desconfiados – ou têm certeza – que um aliado tem alguma vantagem a mais do que outro.

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Nesses casos, a má vontade e indiferença excedem...

Há tempo que isso acontece e, mais recentemente, o governador Jackson Barreto recebia queixas da bancada quanto à má vontade de alguns dos seus auxiliares para com deputados que a integram. Essas queixas aumentaram com a proximidade das eleições estaduais. Alguns secretários servem mais aos parlamentares responsáveis por suas indicações, que àqueles de outros partidos, mesmo que tenham o mesmo peso nas decisões que interessam ao Governo na Assembléia legislativa.

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Também era pública a reclamação dos parlamentares com a ação de secretários que serão candidatos a mandatos proporcionais em 2014, alegando que “eles passam a ser concorrentes, estão captando eleitores e trabalham para nos vencer”, disse um dos deputados que falou em off para evitar mal estar.

Apenas um nome para ilustrar: Elber Batalha Filho, secretário do Turismo, que alguns deputados reclamam da falta de diálogo e da campanha que ele está fazendo.

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Mas há também o fogo amigo, que não deixa de esquentar a cada passo à frente neste pouco percurso que falta para o pleito. O PSD pode até negar, mas o partido não ficou satisfeito em ter apenas uma Secretaria – a de Trabalho – a qual considera pequena para a dimensão da legenda no Estado e o potencial eleitoral.

O partido acha que tem três deputados, mas apenas um deles foi contemplado com a nomeação de Fábio Mittidieri. Os dois parlamentares sem “pastas” dizem que não são atendidos em seus pleitos na Secretaria sob comando do PSD e tricotam sobre a utilização dela por um grupo restrito. Membros do partido dizem que a indicação foi exclusiva do governador Marcelo Déda e não do PSD. Ainda esperam mais um espaço para integrar a administração.

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No almoço de ontem nada disso foi tratado. Pelo menos com esses detalhes e nesse tom. Foi correto. Afinal o governador Jackson Barreto não pretendia levantar futricas internas, mas chegar a um entendimento amplo que tanto secretários quanto deputados têm que estar a postos em defesa do Governo.

Pediu união, troca de informações, atendimento a reivindicações e que os interesses do bloco sejam atendidos dentro das necessidades do Estado. Ninguém sabe se tudo será cumprido, mas o objetivo de Jackson Barreto é consolidar o grupo de apoio e fechar a aliança em torno do projeto político e administrativo do Governo.

Uma nova reunião de avaliação será realizada no início de setembro...

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