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Jovens de Sergipe estudam mais; taxa de ocupação ultrapassa 85%

É o que mostra levantamento do Observatório de Sergipe, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios; população jovem do Estado (entre 15 e 24 anos) passou de 392.548 pessoas em 2006 para 401.135 em 2012; parcela de jovens com mais de oito anos de estudo saltou de 53,4% para 65,5% entre 2006 e 2012; taxa de ocupação passou de 77,9% para 87,8%, em seis anos

É o que mostra levantamento do Observatório de Sergipe, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios; população jovem do Estado (entre 15 e 24 anos) passou de 392.548 pessoas em 2006 para 401.135 em 2012; parcela de jovens com mais de oito anos de estudo saltou de 53,4% para 65,5% entre 2006 e 2012; taxa de ocupação passou de 77,9% para 87,8%, em seis anos (Foto: Valter Lima)
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ASN - A população jovem de Sergipe, aquela com idade compreendida entre 15 e 24 anos, passou de 392.548 pessoas em 2006 para 401.135 em 2012, aumento de 2,2% no período analisado. É o que mostra levantamento da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão de Sergipe (Seplag), por meio do Observatório de Sergipe, com base nos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Aspectos demográficos

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Apesar do aumento em termos absolutos, a proporção de jovens caiu em relação à população em geral, passando de 19,6%, em 2006, para 18,7%, em 2012, evidenciando o amadurecimento da população sergipana.

O levantamento revelou que o número de jovens residentes na área rural aumentou de 65,4 mil para 101,6 mil entre 2006 e 2012, correspondendo a um crescimento de 55,4%. Em termos de distribuição total, no ano de 2006, 83,3% da população jovem residia na área urbana e 16,7% na área rural; seis anos depois, houve um aumento a favor dos residentes rurais em 8,7 pontos percentuais. Os programas sociais, bem como a promoção de políticas de inclusão produtiva do governo voltadas ao campo, contribuíram para esse resultado, mantendo os jovens em suas cidades de origem.

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No tocante à variável sexo, a pesquisa apontou que as mulheres ainda são maioria. Em 2007, as mulheres representavam 48,7% da população juvenil, aumentando para 50,1%, em 2008. Entre 2009 e 2011, a proporção passou de 50,3% para 51,6%, respectivamente. Fechando o ano de 2012, as mulheres responderam por 50,4% da população total jovem.

As categorias relativas à raça ou cor das pessoas contempladas na pesquisa foram parda, branca, preta e outras (que inclui indígena e amarelo). A análise dos dados apontou que os jovens de raça ou cor parda continuam sendo a maioria. De 2006 para 2012, os declarados pardos aumentaram sua representação na população total jovem sergipana, ao passar de 66,9% para 69,2%. Os jovens de raça ou cor preta também apresentaram crescimento, saltando de 5,6%, em 2006, para 10,6%, em 2012. Em contrapartida, a população jovem declarada branca perdeu participação, cujos percentuais foram 26,4% e 20%, respectivamente, em 2006 e 2012. Os jovens de outras raças ou cor, nesse período, reduziram sua representação de 1,1% para 0,2% no mesmo período.

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Número de jovens analfabetos caiu

O contingente de jovens analfabetos em Sergipe passou de 11,6 mil para 9,9 mil pessoas entre 2011 e 2012, apresentando uma queda de 14,7%. Com isso, a taxa de analfabetismo dos jovens entre 15 e 24 anos, que, em 2011, era de 3% caiu para 2,5%, em 2012.

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A análise da série histórica da pesquisa realizada pelo Observatório de Sergipe, com base nos dados da PNAD, indica que, em 2006, havia aproximadamente 19,4 mil jovens analfabetos no estado, 9,5 mil a mais que 2012. Ou seja, uma queda de quase 49,1% em seis anos. Esse resultado é explicado, principalmente, pela implementação de políticas educacionais do Governo do Estado. O programa Sergipe Alfabetizado, por exemplo, busca iniciar o processo de alfabetização da população acima de 15 anos para erradicar o analfabetismo no estado.

Aumenta a escolaridade

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A pesquisa revelou que a proporção de jovens sem instrução ou com menos de um ano de estudo registrou 1,9% em 2012, 0,3 ponto percentual acima da proporção do ano anterior (1,6%), variação que não é estatisticamente significativa. Frente a 2009 (4,4%), a proporção caiu 2,5 pontos percentuais.

O percentual de jovens com oito a dez anos de estudo subiu de 28,8% para 34,1% entre 2006 e 2012. Já a proporção daqueles que possuíam 11 ou mais passou de 24,6% para 31,4% no mesmo período. Isso significa que a parcela de jovens com mais de oito anos de estudo saltou de 53,4% para 65,5% entre 2006 e 2012.

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Esse resultado positivo deve-se, em parte, pela implementação de políticas e ações públicas de inclusão de jovens no sistema educacional, a exemplo, dos programas Projovem Urbano e Projovem Campo. Outro fator foi a ampliação e melhoria na estrutura física das escolas da rede estadual. O Governo do Estado já entregou totalmente reformadas e ampliadas 86 unidades escolares, com investimentos de R$ 90 milhões.

Acesso à educação

Com relação à condição de atividade, os economicamente ativos somaram 255.640 pessoas. Em termos proporcionais, em 2012, representaram 63,7% do conjunto de jovens entre 15 e 24 anos. Em relação a 2011, quando a proporção era 65,9%, contabilizou-se uma queda 2,2 pontos percentuais em um ano. O maior acesso dos jovens à educação, deixando de procurar trabalho e se dedicando mais tempo ao estudo, está associado, principalmente, aos esforços do governo para ampliar o tempo de permanência desse público na escola, através da promoção de política pública de educação integral, por exemplo, como é caso do programa Mais Educação.

Nível de ocupação

A pesquisa indicou que, entre 2011 e 2012, a taxa de ocupação da população que compreende de 15 a 24 anos de idade passou de 82,3% para 87,8%. Uma variação positiva de 5,5 pontos percentuais em um ano. Em relação a 2006, quando a taxa era 77,9%, a variação foi de 9,9 pontos percentuais.

No que tange à condição de ocupação, o número de jovens ocupados passou de 206.234 para 224.363 pessoas, entre 2011 e 2012, o que equivale a um aumento de 8,8%. Já o número de jovens não economicamente ativos, ou seja, aqueles que não trabalham e nem estão procurando emprego, que, em 2011, era de 129.663 pessoas, subiu para 145.495 pessoas, em 2012, correspondendo a um aumento 12,2% em um ano. A elevação da parcela dos não economicamente ativos é, em parte, reflexo do maior tempo de permanência dos jovens nos estudos.

Taxa de desemprego dos jovens caiu

O contingente de jovens desocupados caiu 29,6% - passou de 44.421 para 31.277 pessoas -, entre 2011 e 2012. Isso significa que menos 13,1 mil pessoas procuraram trabalho em 2012.

Nesse mesmo período, a taxa de desocupação caiu de 17,7% para 12,2%. A queda da taxa está relacionada ao fato de mais jovens terem desistido de procurar trabalho, em parte, para dedicar mais tempo aos estudos.

Em relação a 2006 a queda foi ainda mais elevada. Naquele ano, a taxa de desemprego atingiu 22,1% dos jovens sergipanos, caindo para 12,2% em 2012.

Setor de comércio

O levantamento apontou que a maioria dos jovens se encontra ocupada nos setores comércio (24%), agrícola (21,7%) e indústria de transformação (10,8%). O destaque para o setor comércio como principal fonte de empregos para a população de 15 a 24 anos deve-se, em parte, pela maior concentração desse público em micro e pequenas empresas.

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