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Na Assembleia, deputados discutem a crise política

Um acirrado debate entre os deputados sobre a crise política, com a admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), marcou o primeiro expediente da sessão de hoje (3) da Assembleia Legislativa. Deputados do PT, PDT, PSol e PCdoB criticaram a atitude do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha e defenderam a democracia. Já deputados do PMDB, partido de Eduardo Cunha, aproveitaram a crise para atacar o Governo Federal e defender o andamento do processo

Um acirrado debate entre os deputados sobre a crise política, com a admissibilidade da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), marcou o primeiro expediente da sessão de hoje (3) da Assembleia Legislativa. Deputados do PT, PDT, PSol e PCdoB criticaram a atitude do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha e defenderam a democracia. Já deputados do PMDB, partido de Eduardo Cunha, aproveitaram a crise para atacar o Governo Federal e defender o andamento do processo (Foto: Fatima 247)
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Ceará247 - O primeiro expediente da sessão de hoje, na Assembleia Legislativa, foi marcado pelo debate da nova crise política após a atitude do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de encaminhar a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). O debate foi aberto pelo deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) que criticou duramente o presidente da Câmara Federal e lembrou da atitude corajosa do ex governador Cid Gomes, que o classificou de "achacador". Carlos Felipe disse que não é mais possível o País conviver com um político como Eduardo Cunha.

Também a deputada Rachel Marques (PT), usou o plenário para defender a presidenta Dilma Rousseff e a democracia. Na avaliação da deputada, a decisão de Eduardo Cunha foi tomada,“com base na vingança” e retaliação por conta da posição do PT no Conselho de Ética, em favor da continuidade das investigações contra o peemedebista.

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O deputado Elmano de Freitas (PT) disse que Eduardo Cunha deveria ser banido da política brasileira. Elmano lembrou que o Supremo Tribunal Federal, em dois mandados de segurança, já disse que a decisão do presidente da Câmara é inconstitucional. Disse ainda que o objetivo do presidente da Câmara é tumultuar o momento político e tirar o foco do processo que tramita no Conselho de Ética contra ele. Além de ter sido denunciado pelo Ministério Público por corrupção, Eduardo Cunha está respondendo no Conselho de Ética por quebra do decoro, após ter mentido que não possuía contas no exterior, o que posteriormente ficou comprovado nas investigações da Operação Lava a Jato. 

O líder do Governo do Estado, deputado Evandro Leitão (PDT) lamentou que “a chantagem e o achaque tenham prevalecido. “Isso nos entristece e nos deixa indignado. O que ele está fazendo é chantageando a base governista. Especialmente a presidente Dilma”, disse. Para o líder, a decisão de Cunha “foi para tentar sobreviver e tirar os holofotes de si”.

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O deputado Renato Roseno (Psol) também defendeu a democracia e destacou que embora seu partido faça oposição ao Governo Federal, não é possível admitir que o interesse público esteja sendo diminuído diante das "vendetas políticas" e classificou de "temerária e irresponsável" a atitude do presidente da Câmara Federal.

A oposição local, por seu lado, fez um discurso dúbio, à exceção da deputada Dra. Silvana Oliveira (PMDB), que defendeu abertamente o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que defendeu e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Os demais deputados do bloco de oposição tiveram posição dúbia em relação ao deputado Eduardo Cunha, mas apoiaram a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma. Em aparte, os deputados Leonardo Araújo (PMDB), Roberto Mesquita (PV) e Danniel Oliveira (PMDB) elogiaram o discurso da Dra. Silvana. Em seus pronunciamentos, os deputados Leonardo Araújo, Danniel Oliveira(PMDB), Agenor Neto(PMDB), Audic Mota(PMDB), todos do partido de Eduardo Cunha, o PMDB, além de Roberto Mesquita(PV) e Ailton Brasil(PP) aproveitaram a crise para criticar o governo da presidenta Dilma.

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Danniel Oliveira afirmou que o processo será continuado a partir da defesa da própria presidente da República. “Se for comprovado que as acusações contra ela não procedem, então acabou, mas se sim, então teremos a oportunidade de passar o país a limpo e resolver todas as nossas questões”, acentuou.

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