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PT pode bancar Noleto e ameaça aliança com PMDB

Relação entre os dois partidos já foi mais amistosa e hoje eles se concentram mais nas brigas internas do que numa estratégia única para derrotar o governador Perillo, adversário comum. O nome petista da vez para o governo é o do subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto. Ele está no governo federal desde 2003, tem prestígio com Lula e a confiança da presidenta Dilma. Noleto pode crescer na cotação petista em detrimento dos companheiros Gomide e Paulo Garcia. Pelos lados do PMDB, a briga interna impera. O racha é evidente e os grupos de Iris Rezende e Júnior Friboi já se enfrentam publicamente

Relação entre os dois partidos já foi mais amistosa e hoje eles se concentram mais nas brigas internas do que numa estratégia única para derrotar o governador Perillo, adversário comum. O nome petista da vez para o governo é o do subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto. Ele está no governo federal desde 2003, tem prestígio com Lula e a confiança da presidenta Dilma. Noleto pode crescer na cotação petista em detrimento dos companheiros Gomide e Paulo Garcia. Pelos lados do PMDB, a briga interna impera. O racha é evidente e os grupos de Iris Rezende e Júnior Friboi já se enfrentam publicamente (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás 247_ Nem é período de pré-campanha, mas a sucessão estadual domina os partidos e PMDB e PT protagonizam um jogo de interesses ferrenhos. O PT dá demonstrações de que no fundo tem o desejo de implodir a aliança que tem pré-acordada com o PMDB. O maior entusiasta dessa manobra é o deputado federal Rubens Otoni, que poderia emplacar seu irmão para o governo, Antônio Gomide.

Mas, agora surge um novo nome para conturbar ainda mais o ambiente. A sugestão da vez é o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Olavo Noleto. A informação está na coluna Linha Direta, do jornal Tribuna do Planalto, assinada pelo jornalista Eduardo Sartorato. 

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PMDB e PT se esforçam pelo desentendimento. São pelo menos dois ou três nomes cotados para o governo de cada lado. A seu favor, Noleto tem a simpatia do ex-presidente Lula (que o levou para o governo federal em 2003) e a confiança da presidente Dilma Rousseff. Olavo Noleto é conhecido pelos prefeitos goianos como “o homem do cofre” devido à sua influência junto a secretaria na hora da liberação de recursos para prefeituras. Nas eleições do ano passado ele apareceu em pílulas do PT na televisão e pedia votos para peemedebistas, como por exemplo, para Maguito Vilela.

Além de ter esta chancela federal, Noleto representaria a tal “novidade” que tanto aparece nas pesquisas e que seduz o eleitorado. Nunca ocupou um cargo executivo e não tem o desgaste de outros colegas.

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Os outros petistas na disputa são Antônio Gomide e o prefeito Paulo Garcia. O primeiro faz gestão aprovada com sucesso pela população de Anápolis, mas sofre por ser desconhecido no resto do Estado. Já Paulo Garcia, que pintou como grande promessa, hoje está ofuscado por sua própria administração, que não deslancha e tem problema sérios na área da saúde.

Do lado do PMDB, a situação é mais conturbada. O racha no partido é evidente e capitalizado por duas frentes: a turma de Iris Rezende contra o grupo de José Batista Júnior, o Júnior Friboi. O ex-governador não sai de cena e joga com as palavras: “não posso abrir mão do processo eleitoral de 2014”, diz Iris.

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O empresário rebate. Afirma que Iris não passa de um conselheiro e também mostra que foi para o PMDB com objetivo de ser candidato a governador e ponto. Até para as prévias, Júnior Friboi já topa ir e enfrentar Iris. O grupo do empresário também que definição do nome para este ano.

E a turma de Iris, claro, não vê pressa e quer deixar para 2014. Afinal, o cacique peemedebista é conhecido em todo o Estado e não precisa de uma pré-campanha ostensiva com seu nome – ao contrário de Júnior Friboi.

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Se a relação PMDB-PT desandar em nível federal e o governo Dilma fizer vistas grossas, o PT goiano pode sim romper com Iris e partir para o fronte contra Marconi Perillo (PSDB). O governador não garante que será candidato, mas também não se exclui da corrida eleitoral. O tucano não tem rival na base governista e concentra esforços em terminar suas grandes obras a tempo para chegar a 2014 com ainda mais vantagem para seus rivais.

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