“Reforma da Previdência é nociva à população”, diz Evaldo Gomes
O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC), presidente da CCJ, presidiu a audiência pública que reuniu diversas categorias e sindicatos do Piauí para discutir a Reforma da Previdência; o parlamentar declarou seu apoio aos manifestantes que lutam contra a PEC que tramita na Câmara; para Evaldo Gomes a proposta do Governo Federal é nociva para a população brasileira; "Essa reforma é algo nocivo para a população. Não concordo com essa proposta e defendo a manifestação"
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Piauí Hoje - O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidiu a audiência pública que reuniu diversas categorias e sindicatos do Piauí para discutir a Reforma da Previdência (PEC 287/16) nesta quarta-feira (15).
O parlamentar declarou seu apoio aos manifestantes que lutam contra a PEC que tramita na Câmara Federal. Para Evaldo Gomes a proposta do Governo Federal é nociva para a população brasileira. "Essa reforma é algo nocivo para a população. Não concordo com essa proposta e defendo a manifestação", afirmou.
Evaldo Gomes explicou que os mais atingidos serão as pessoas menos favorecidas e deu um exemplo de como essa reforma poderá atingir a classe trabalhadora. "Aqueles que mais trabalham, com suas atividades no dia a dia, jamais se aposentarão com 65 anos. É algo absurdo o que querem empurrar à população".
A audiência ocorreu no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí e contou ainda com a presença dos representantes da CUT – Central Única dos Trabalhadores, dos Sindicatos dos Auditores, da Educação, dos Bancários, dos Policiais Civis, da Polícia Federal, dos Comerciários, dos Radialistas e dos Trabalhadores Rurais.
Reforma - A reforma da Previdência proposta pelo Governo Michel Temer aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Além disso, para receber o teto do benefício, o trabalhador precisará contribuir por pelo menos 49 anos. Apenas militares não serão afetados pelo projeto, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
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