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Meio Ambiente

Como o acordo sobre mudanças climáticas mudará o mundo?

O sucesso da COP28 tem a ver com a cooperação entre a China e os Estados Unidos

(Foto: Rula Rouhana/Reuters)
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Rádio Internacional da China - No encerramento da 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, o presidente da COP28,  Sultan Al Jaber, afirmou que está orgulhoso pela adoção de um acordo reforçado, equilibrado e histórico sobre mudanças climáticas, conhecido também como consenso dos Emirados Árabes Unidos. 

Este consenso é histórico porque é o primeiro acordo na história sobre a  transição de combustíveis fósseis para fontes limpas e renováveis de energia, um documento que simboliza o início do fim dos combustíveis fósseis. 

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O acordo não foi fácil de ser adotado. Anteriormente, alguns países haviam deixado claro que priorizariam a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, enquanto outros haviam enfatizado sua disposição de apenas reduzir gradualmente os combustíveis fósseis ou de rejeitar totalmente a ideia. O uso do termo "transição" no texto final evita a declaração radical de "eliminar os combustíveis fósseis" e está de acordo com a direção da transição energética da humanidade.

Além do consenso dos Emirados Árabes Unidos,  o Fundo para Perdas e Danos, concebido para apoiar os países em desenvolvimento vulneráveis ao clima, também é um dos resultados mais destacados na COP28. 

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Segundo analistas, o sucesso da COP28 tem a ver com a cooperação entre a China e os Estados Unidos. Na Cúpula China-EUA em São Francisco, os dois presidentes reiteraram esforços para promover o sucesso da COP28, atitude positiva que injetou força motriz para o tratamento da crise climática no mundo inteiro. 

Atualmente o desenvolvimento verde e de baixa emissão de carbono já se tornou um consenso de todos os países. Entretanto, o mais importante é a concretização dos resultados da COP28, especialmente perante as severas mudanças climáticas. 

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Segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os fundos atualmente mobilizados pelos países desenvolvidos estão longe de ser suficientes para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas, e estima-se que sejam apenas um décimo a um décimo oitavo dos fundos necessários para a adaptação dos países em desenvolvimento. Portanto, para implementar os resultados da COP28, os países desenvolvidos precisam cumprir seus compromissos de financiamento climático o mais rápido possível.

Para lidar com as mudanças climáticas, todos os países devem envidar esforços. No caso da China, o país obteve resultados notáveis na energia renovável. Atualmente a China possui mais de um terço de todas as capacidades instaladas de energia renovável do mundo, e sua energia eólica, energia hidrelétrica e energia solar estão no primeiro lugar do mundo. 

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Além disso, a redução de emissão de carbono não deve ser um pretexto para impedir o comércio e o investimento. Na COP28, o CBAM, um mecanismo de taxação de carbono aduaneiro para produtos exportados para a União Europeia, foi criticado pelos delegados do Brasil, África, China, Índia e de outros países. 

As dificuldades pela frente devem ser superadas conjuntamente pela humanidade. Como foi indicado na COP28, os esforços atuais não são suficientes para realizar os objetivos estipulados no Acordo de Paris. 

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