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Meio Ambiente

Lula diz que países desenvolvidos estão transferindo custos de transição ecológica para o Sul-global gerando uma 'dupla punição'

"Uma transição justa não pode nos relegar a uma posição de produtores de commodities e exportador de matérias-primas", disse o presidente Lula

Lula e floresta amazônica (Foto: REUTERS/Thaier Al Sudani | REUTERS/Ueslei Marcelino)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os custos da transição ecológica do “mundo desenvolvido” estão sendo transferidos para o Sul-global e que as  nações em desenvolvimento, já impactadas pelas mudanças climáticas, estão sendo "duplamente punidas". As declarações de Lula foram feitas neste sábado (2) durante o encontro do G77+China, maior grupo de países em desenvolvimento, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28) em Dubai.

“Há vários modelos de transição ecológica em direção ao mundo descarbonizado. Uma transição justa não pode nos relegar a uma posição de produtores de commodities e exportador de matérias-primas. Nem inaugurar um novo ciclo de exploração predatória de nossos recursos naturais, em particular dos minerais críticos. Ela tem de nos permitir transformar e diversificar nossas bases produtivas, e avançar na industrialização”, disse Lula. >>> Lula confirma entrada do Brasil na Opep+

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O presidente comemorou o início da operação do fundo de perdas e danos do clima, financiado por mais de US$ 400 milhões provenientes de nações ricas “É uma questão de justiça climática que aqueles que mais contribuíram para o aquecimento global arquem com sua responsabilidade”, ressaltou Lula.  >>> "Vamos usar as receitas do petróleo para financiar energia renovável", diz Alexandre Silveira

Além disso, Lula ressaltou a necessidade de uma reforma no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI), apontando a falta de representatividade. Ele criticou a distribuição desigual de cadeiras no conselho do fundo global para o meio ambiente, citando o caso em que Brasil, Colômbia e Equador são obrigados a compartilhar uma única cadeira. 

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“Os mecanismos de financiamento climático ambiental não podem reproduzir a lógica excludente dessas instituições”, ressaltou.

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