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Mídia

Cynara Menezes: o que o Charlie Hebdo faz é discurso de ódio

Editora do Socialista Morena, a jornalista condenou o humor que se volta contra os oprimidos

Cynara Menezes e capa da revista Charlie Hebdo (Foto: Brasil 247 | Reprodução)
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247 - A jornalista Cynara Menezes, editora do site Socialista Morena, criticou nesta manhã, no Bom Dia 247, o “humor” do Charlie Hebdo, que teria sido o estopim para uma nova onda de islamofobia na França e também de novos atentados terroristas no país. “O que o Charlie Hebdo faz é discurso de ódio e discurso de ódio não é liberdade de expressão”. Confira a fala de Cynara a partir de 1h30 e saiba mais sobre os ataques na França:


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Sputnik - Ataque com faca tira a vida de três pessoas em Nice (França), enquanto outro homem tentou atacar, também com uma faca, policiais em Avignon antes de ser morto.

O ataque se deu no interior da basílica de Notre Dame de Nice, sendo que, segundo informação ainda não confirmada, um dos decapitados foi uma idosa de 70 anos.

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Posteriormente, a agência AFP, citando fontes policiais, confirmou a decapitação, adicionando que outra vítima, um homem, morreu depois de ter sido atingido na garganta ou degolado. O ataque se deu aproximadamente às 9h00 locais (5h00 em Brasília).

Segundo o prefeito da cidade, Christian Estrosi, o autor do crime foi detido pela polícia.

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Obrigado aos nossos policiais municipais que detiveram o autor de um ataque com arma branca no setor de Notre Dame em Nice. Peço aos moradores de Nice que evitem a área para deixar a polícia e os socorristas trabalharem.

Ainda segundo publicação do Nice-Matin, durante a detenção, a polícia usou arma de fogo contra o criminoso. Após a detenção, ele foi levado a um hospital.

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Eventos muito sérios estão ocorrendo atualmente perto da igreja de Notre Dame de Nice.

Apoie as forças de segurança.
Evite a área!

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No Twitter, o ministro do Interior Gérald Darmanin anunciou a formação de um gabinete de crise após estes eventos. 

​As imediações foram evacuadas

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O presidente francês, Emmanuel Macron, se reunirá às 10h30 locais (06h30 no horário de Brasília) no gabinete de crise que acaba de ser criado.

As investigações do ataque foram passadas à Procuradoria Antiterrorista do país.

8:50 da manhã. Grande emprego de forças de segurança em #NotreDame em #Nice. Ouvidos tiros.

O prefeito de Nice também associou o ataque ao que chamou de "fascismo islâmico".

13 dias após #SamuelPaty, nosso país não pode se contentar mais com as leis da paz para aniquilar o fascismo islâmico. #Nice06

Estrosi também disse que o autor do ataque gritava "Allahu Akbar" (Deus é grande, em árabe) enquanto estava sendo assistido.

"O autor dos atos não parou de repetir 'Allahu Akbar' na nossa frente enquanto estava sendo assistido. Nice, como a França, e talvez mais do que outros lugares, está pagando um preço muito alto por ser novamente uma vítima do fascismo islâmico", disse ele, citado pelo jornal Le Parisien.

Como medida de segurança, Estrosi afirmou que todas as igrejas e outros lugares de culto de Nice serão fechados, enquanto câmeras de videovigilância deverão ser instaladas neles.

Após o ataque em Nice, o governo francês decidiu elevar o nível de alerta do sistema Vigipirate de segurança nacional da França em todo o território nacional, segundo o premiê Jean Castex.

"A resposta do governo será firme, implacável e imediata", disse o chefe do governo a partir da tribuna da Assembleia Nacional.

Comentando o ataque, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou aos jornalistas:

"Estamos verificando a informação sobre a tragédia que se desenrolou em Nice. É uma tragédia absolutamente horrível".

Ataque em Avignon

Duas horas depois do ataque em Nice, um homem armado com uma faca ameaçou policiais na cidade francesa de Avignon, gritando "Allahu Akbar", segundo reportou o Europe 1.

Após ser atingido por tiros, o homem acabou morrendo.

"O homem correu para eles [os policiais] com sua arma e foi morto pela polícia", disse um porta-voz da polícia de Avignon à AFP.

Caso Samuel Paty

No dia 16 deste mês, o professor francês Samuel Paty foi decapitado na comuna francesa de Conflas-Sainte-Honorine, após ter dado uma aula sobre liberdade de expressão em que mostrou caricaturas do profeta islâmico Maomé aos seus alunos.

O ataque foi realizado por um jovem chamado Abdoulakh A., de origem chechena, morto a tiros após ter assassinado Paty.

O caso comoveu a França e foi considerado ato terrorista de cunho fundamentalista islâmico.

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