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Mídia

Empresas de mídia que atacam o fim da desoneração escondem dos leitores que agem em causa própria

O economista Pedro Menezes demonstrou como grupos de comunicação criticaram o governo e o ministro Fernando Haddad sem transparência sobre seus próprios benefícios

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)
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247 – Um recente levantamento realizado pelo economista Pedro Menezes revelou uma faceta surpreendente da cobertura midiática sobre o fim da desoneração da folha de pagamentos. De acordo com Menezes, empresas de mídia que criticaram a medida do governo não divulgaram ao público que eram beneficiárias dessa política fiscal.

Em seu fio no Twitter, Menezes destaca que as grandes empresas jornalísticas do Brasil foram contempladas com benefícios fiscais significativos, mas optaram por omitir essa informação ao noticiar o fim da desoneração, defendida pelo ministro Fernando Haddad. O economista ressalta a ironia de empresas que atacam políticas públicas sem agir de maneira transparente sobre seus próprios interesses.

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A denúncia do economista se baseia na Lei 334/2023, vetada pelo presidente Lula, que concede benefícios fiscais a empresas jornalísticas e de radiodifusão. Menezes afirma que, ao analisar os códigos do CNAE das empresas beneficiadas, é possível identificar que muitas das principais organizações de comunicação do país se enquadram nesse perfil.

No fio, Pedro Menezes fornece exemplos, incluindo a Globo Participação e Comunicações S/A, cuja atividade principal é classificada como "atividades de TV aberta" (CNAE 6021-7/00), e a Empresa Folha da Manhã (Folha de São Paulo), com CNAE 5822-1/01 para "edição integrada e impressão de jornais diários".

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A questão ética também é destacada pelo economista, que aponta uma suposta violação do Código de Ética Jornalística. Ele argumenta que as empresas e jornalistas deveriam informar explicitamente ao público sobre seus interesses pessoais ao abordar tópicos sensíveis, princípio que, segundo ele, foi negligenciado pela mídia tradicional. Confira o tweet de Pedro Menezes e o destaque dado pelo jornalista Rodrigo Vianna:

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