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Envolvido no 'Itaipu Gate', suplente de senador tentou esconder participação em offshore

Figura central do “Itaipu Gate”, Alexandre Giordano se desincompatibilizou da participação em uma empresa que tinha entre as atividades registradas na Receita Federal o “comércio atacadista de energia elétrica”.

Presidente do Paraguai Mario Abdo e Jair Bolsonaro se cumprimentam em Itaipu (Foto: Alan Santos/Presidência da República)
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247 - Figura central do “Itaipu Gate”, Alexandre Giordano se desincompatibilizou da participação em uma empresa que tinha entre as atividades registradas na Receita Federal o “comércio atacadista de energia elétrica”. 

Ele abriu offshore no Panamá às vésperas da eleição. Como candidato a suplente de senador em São Paulo, retirou participação na empresa 10 dias depois da filiação e deixou filho no lugar.  

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De acordo com os documentos obtidos pela Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo na Junta Comercial do Panamá, os sócios do Grupo Léros abriram a empresa Novel Industries Inc naquele país em 3 de outubro de 2018. Exatos 4 dias antes do primeiro turno de 2018, quando o Major Olímpio foi eleito senador por São Paulo e carregou na primeira suplência Alexandre Giordano. 

Os dois tem ainda como sócio na empreitada no conhecido paraíso fiscal Celso Bispo dos Reis.  Kléber Ferreira e Adriano Tadeu Deguirmendjian aparecem no documento da junta panamenha com o endereço paulistano do Grupo Léros. 

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Já Celso Bispo dos Reis forneceu como endereço um local no Butantã (SP), onde na verdade consta o “Spa Della Rosa”, cabelereiro, manicure e pedicure, que está em nome de Larissa Deguirmendjian, também acionista do grupo Léros.  

Sempre juntos nas rodadas de negociações com o Paraguai, Alexandre Giordano, (suplente do senador Major Olímpio-PSL-SP), e os sócios do Grupo Léros, realizaram movimentações societárias em épocas próximas. E sempre próximas ao calendário das eleições de 2018.  

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A retirada do nome na sociedade ocorre em 16 de abril de 2018, dez dias depois da filiação no PSL, onde viria a ocupar o lugar em que segue, suplente de senador do Major Olímpio(PSL-SP). A filiação é feita na véspera do 7 de abril, último dia permitido no pleito que passou. 

No lugar de Alexandre Giordano na “Enfermade Empresa Brasileira de Bioenergia” ficou como único sócio o filho Lucca Giordano, então com 17 anos, emancipado pelo pai em registro no cartório. O endereço da empresa é o mesmo do diretório do PSL na capital paulista.  

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Os sócios do Léros foram levados a tiracolo por Alexandre Giordano na mesa com os representantes paraguaios da hidrelétrica de Itaipu e indicados pelo político para serem os beneficiários de um acordo comercial na “Ata Bilateral” entre os dois países, como mostra uma série de reportagens publicadas no Jornal ABC, do Paraguai, feitas pela repórter Mabel Rehnfeldt. As matérias revelam conversas via Whats App de autoridades paraguaias que falam em negócios privilegiados para a Léros por indicação de Alexandre Giordano e citam a “família Bolsonaro por trás” dos atos que indicam a Léros.

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