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Exército é incompetente ou cúmplice ao não identificar terroristas acampados em frente a seus quartéis, diz Nassif

“Agora, as investigações terão que ir a fundo", diz o jornalista Luis Nassif

Luis Nassif e George Washington De Oliveira Sousa (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)
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247 - O jornalista Luis Nassif não descarta a possibilidade de cumplicidade de militares na tentativa de um atentado terrorista que seria efetuado pelo bolsonarista George Washington De Oliveira Sousa, 54, em Brasília. “A não identificação de um movimento terrorista sendo montado em frente ao quartel, só comporta duas hipóteses: incompetência ou cumplicidade”, diz Nassif no Jornal GGN.

Em sua análise, Nassif observa que “como gerente de um posto de gasolina, ele [George Washington Sousa] não teria recursos para adquirir R$ 170 mil em armas. Logo, havia uma organização por trás dele. Se pegaram um, é óbvio que haverá outros. Essa organização se comunicava por aplicativos, WhatsApp ou redes sociais”. 

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O jornalista ressalta que recentemente a “ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e a ComDCiber (Comando de Defesa Cibernética do Exército) assinaram um acordo de cooperação com a CySource, empresa de cybersegurança israelense para monitorar as eleições brasileiras” e que os sistema adquiridos “permitem pesquisas em fontes abertas, transcrição de áudios e reconhecimento facial, monitoramento físico, geosense (localização de pessoas em torno de determinada área), rastreamento digital, mapeamento de IPs, hackeamento de celulares”.

"Mesmo com todo esse histórico, o Exército foi incapaz de identificar grupos terroristas se organizando nas suas barbas. Isto é, no acampamento montado em frente ao quartel”, destaca. “A não identificação de um movimento terrorista sendo montado em frente ao quartel, só comporta duas hipóteses: incompetência ou cumplicidade. A hipótese da incompetência é afastada devido ao aparato cibernético controlado pelo ComDCiber e pelo GSI. Fortalece-se a hipótese da cumplicidade”, diz Nassif mais à frente..

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“Pelos rumores dos últimos dias, a hipótese do golpe não obteve consenso dentro do Alto Comando. O que não elimina a hipótese de que golpistas se aninharam nas Forças Armadas. Semanas atrás já tínhamos previsto o óbvio: o golpe seria antecipado com atentados que levassem a uma GLO (Operação de Garantia de Lei e Ordem) e ao estado de sítio. Justamente o que o terrorista mencionou na delegacia”, completa.

“Agora, as investigações terão que ir a fundo. E o Alto Comando terá sua grande oportunidade – desperdiçada na década de 80 – de limpar as Forças Armadas de elementos antidemocráticos, que eventualmente tenham estimulado os atos terroristas”, finaliza. 

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