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Fernando Brito: flexibilização está desordenada

"A dita 'flexibilização' - que acabou indo parar na Justiça - acaba sendo posta em prática, desordenadamente, por uma população cansada e confusa, sem liderança e sem certezas", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço

Rio de Janeiro - Centros comerciais da Barra da Tijuca ainda funcinam com restrições após decreto governo estadual que flexibiliza medidas de isolamento social pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Até o dia 20, duas marcas terríveis desta pandemia terão sido atingidas pelo Brasil: 1 milhão de infectados pelo novo coronavírus e 50 mil deles mortos.

É o inevitável resultado da loucura com que nossos governantes estão se portando, temerosos de perder apoio entre o empresariado e a alta classe média que pressionam pela reabertura do comércio já e ontem.

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Os índices de isolamento social caem sem parar. Pela medição do site Inloco, especializado em monitoramento de localização de celulares, Rio e São Paulo (veja acima) baixaram ontem aos menores níveis desde o início da epidemia, em março.

A dita “flexibilização” – que acabou indo parar na Justiça – acaba sendo posta em prática, desordenadamente, por uma população cansada e confusa, sem liderança e sem certezas.

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Mantida a tendência dos números da semana passada, teremos novos recordes a partir da divulgação dos dados de hoje e, em consequência, mais temor de que a depressão das atividades econômicas siga indefinidamente.

A confusão criada pela decisão estapafúrdia – e previsivelmente inócua – só contribui para tornar menos crível o que se decide nos governos, nas três esferas e, com isso, leva as pessoas a comportamentos de risco imprudentes.

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