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"Fica claro agora que Toffoli agiu com medo no Supremo", diz Florestan Fernandes Júnior

"Ele cumpriu um papel nesse golpe, e não foi um papel bonito", definiu o jornalista

Dias Toffoli (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
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247 - O jornalista Florestan Fernandes Jr., em participação na TV 247 neste domingo (18), comentou o pedido de perdão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli ao presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por tê-lo impedido de comparecer ao velório do irmão Vavá em 2019, quando era um preso político em Curitiba.

"É estranho esperar o Lula ter ganho a eleição para reconhecer um erro terrível. Foi de uma desumanidade. Enfim, uma coisa horrorosa, não dá nem para comentar. O Lula disse que o Vavá era como se fosse o segundo pai deles, era o mais velho, tinha um papel importante na família por ser o mais velho. O Lula sofreu muito com a morte desse irmão e foi uma coisa terrível essa proposta do Toffoli de levar o corpo até o Lula. É uma coisa mesquinha, pequena. Ele [Toffoli] realmente não tem a envergadura dos grandes ministros do Supremo. Mas ele é bom de montar equipe. Ele tem uma boa equipe de assessores jurídicos", afirmou o jornalista.

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Florestan Fernandes disse que Toffoli agiu com "medo" durante todo o golpe de Estado que se abateu sobre o Brasil, desde a derrubada ilegítima da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. "Fica claro que ele agiu com medo. Ele colocou até militar no gabinete dele. Houve denúncia contra ele também - elas nunca foram esclarecidas. Mostra fraqueza. Lembro que foi ele que impediu que eu e a Mônica [Bergamo] fizéssemos a entrevista com o Lula em 2018. Ele era presidente do Supremo, o Lewandowski tinha liberado a entrevista e ele, junto com o Fux, fizeram todo um movimento para impedir a entrevista com o Lula, que a gente só foi conseguir lá na frente. Inclusive eu tive que falar pessoalmente com ele [Toffoli]. Eu fui em um evento e falei: 'ministro, agora não tem mais eleição. Qual a desculpa para proibir o meu direito de entrevistar o Lula?'. Aí, depois de uma pressão, a gente acabou escrevendo um artigo - eu e a Carla Jiménez, que era diretora do El País - denunciando o fato de ele continuar censurando a entrevista com o Lula. Ou seja, ele cumpriu um papel nesse golpe, e não foi um papel bonito. Cerceou a entrevista do Lula, a liberdade do Lula [para] visitar o irmão no velório".

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