Folha contesta eleição boliviana
Como sempre faz quando estão em jogo disputas políticas e eleitorais estratégicas e decisivas para definir o rumo das lutas populares na América Latina, a Folha de S.Paulo opina de maneira depreciativa em relação às vitórias dos líderes políticos anti-hegemônicos. Faz o mesmo agora em editorial sobre as eleições presidenciais realizadas no último domingo na Bolívia
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247 - Em editorial publicado nesta quarta-feira (23), o jornal Folha de S.Paulo considera que Evo Morales, vitorioso pela quarta vez consecutiva nas eleições presidenciais na Bolívia, demonstra "apego" ao cargo e "caudilhismo". No texto, o jornal aforma que as eleições bolivianas foram um "vexame".
"As manobras do presidente da Bolívia, Evo Morales, para disputar um quarto mandato já haviam maculado a eleição geral do país antes mesmo de sua realização, no último domingo (20). O anúncio da vitória do mandatário, em meio a uma apuração conturbada, terminou por desmoralizá-la", escreve o jornal.
Segundo a Folha, "a maneira como [Evo Morales]logrou concorrer ao pleito do fim de semana - desrespeitando tanto a Constituição aprovada em 2009 como o resultado de consulta popular realizada há três anos", demonstra "apego ao cargo típico do caudilhismo".
O editorial classifica como "vexame" a participação de Morales no pleito e a "maneira obscura com que se deu a divulgação de resultados". O texto termina com o registro de que a Bolívia está vivendo "uma crise de desfecho imprevisível" e com "novas perdas para a credibilidade das instituições democráticas bolivianas".
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