Globo cobra mais uma vez em editorial a prisão de Lula
Diário da família Marinho voltou a pedir a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em editorial e atacou movimento de ministros que pretendem rediscutir a questão da prisão após condenação em segunda instância; "Seria, no mínimo, uma afronta à presidência da Casa, que considera rediscutir agora o assunto “apequenar” o Supremo (...) Pelo entendimento em vigor do Supremo Tribunal Federal, Lula poderá ter a prisão decretada a partir do resultado do julgamento, no TRF-4, dos embargos de declaração impetrados pela defesa"
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247 - Em editorial publicado nesta terça (20), o jornal O Globo voltou a pedir a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; em tom de ameaça ao Judiciário, jornal da família Marinho deixou claro que vai ameaçar qualquer tentativa dos magistrados de reverem a questão da prisão em segunda instância.
Confira abaixo alguns trechos do texto:
"Pelo entendimento em vigor do Supremo Tribunal Federal, Lula poderá ter a prisão decretada a partir do resultado do julgamento, no TRF-4, dos embargos de declaração impetrados pela defesa.
(...)
Há, portanto, uma contagem regressiva para que pressões sobre o Supremo, algo por si inaceitável, surtam efeito e, à revelia da presidente da Corte, Cármen Lúcia, algum ministro acione o instrumento de raro uso de “levar em mesa” algum processo que permita ao tribunal rediscutir a jurisprudência do cumprimento de pena a partir do julgamento da segunda instância.
Seria, no mínimo, uma afronta à presidência da Casa, que considera rediscutir agora o assunto “apequenar” o Supremo. De fato, porque faz apenas um ano e meio que a Corte estabeleceu este entendimento, em vigor durante muitos anos e só alterado em 2009. E passaram-se sete anos para a nova mudança.
Ela veio ao encontro do clamor da sociedade contra a impunidade que existia nos crimes de corrupção, em que condenados costumam ter poder político e contas bancárias para contratar bons e influentes advogados, a fim de impedir que os processos sejam concluídos na inalcançável última instância. Resta ao corrupto apenas esperar a prescrição dos crimes."
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