Janio: 'STF decidirá sobre bestialidade vigente na Câmara'
Em artigo deste domingo, o jornalista Janio de Freitas afirma que o julgamento sobre o rito do impeachment que o Supremo Tribunal Federal realizará na quarta (16) "pode estabelecer medidas que cessem, ou ao menos diminuam muito, a bestialidade vigente na Câmara"; no entanto, ele prevê que um pedido de vistas "normal" do ministro Gilmar Mendes adiará a decisão para fevereiro, o que pode desencadear "uma repentina explosão de violência" no país entre os grupos a favor e contra o impeachment; "O STF vai decidir também se o Brasil receberá um ambiente mais distenso ou novas formas de ameaça às instituições e à pretensão de democracia", ressalta
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247 - Em artigo deste domingo, o jornalista Janio de Freitas afirma que o julgamento sobre o rito do impeachment que o Supremo Tribunal Federal realizará na quarta-feira (16) "pode estabelecer medidas que cessem, ou ao menos diminuam muito, a bestialidade vigente na Câmara".
Segundo ele, "as lacunas na legislação do impeachment, como alegam por aí, são no máximo frestas, que não resistem à leitura séria dos artigos específicos da Constituição, e um pouco de lógica". No entanto, alerta ele, "nada, porém, insinua que a maioria do Supremo tenha a mesma visão".
O jornalista frisa que será "apenas normal" se o ministro Gilmar Mendes pedir vista da ação, retendo a decisão até fevereiro, depois das férias a começarem no próximo fim de semana. "E não será anormal que Celso de Mello, ou Carmen Lúcia, ou Luiz Fux, por exemplo, adote o pedido de vista e adie a decisão", complementa.
Tal situação deverá elevar ainda mais as movimentações pró-impeachment, potencializadas pela movimentação de bastidores de Michel Temer e de alguns de seu grupo, pelos Estados", ressalta Janio.
Contra esta movimentação, ele prevê que se o governo conseguir despertar movimentos sociais e sindicatos a seu favor "estará complementada a difusão do clima de efervescência mútua", o que deve levar a "uma repentina explosão de violência".
"O Supremo Tribunal Federal vai decidir também se o Brasil receberá um ambiente mais distenso ou novas formas de ameaça às instituições e à pretensão de democracia", ressalta.
O artigo na íntegra aqui.
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