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Jornalista dos EUA diz que com a 'queda de Lula, democracia brasileira parece mais débil'

Em um artigo intitulado "A queda de Lula. A democracia brasileira parece mais débil", publicado pelo jornal New Yorker, o jornalista conservador norte-americano Jon Lee Anderson, observa que a prisão do ex-presidente Lula é resultado do crescimento da direita em toda a América Latina e que ele "não é apenas uma das figuras públicas mais carismáticas da América Latina, mas ainda é o político mais popular do Brasi"; Anderson ressalta, ainda, que "grande parte da conquista social de Lula agora pode estar em risco", uma vez que "o país que está polarizado entre liberais e conservadores, e os últimos mostraram-se determinados, de todas as maneiras possíveis, a reverter as reformas que Lula e Dilma instituíram"

Em um artigo intitulado "A queda de Lula. A democracia brasileira parece mais débil", publicado pelo jornal New Yorker, o jornalista conservador norte-americano Jon Lee Anderson, observa que a prisão do ex-presidente Lula é resultado do crescimento da direita em toda a América Latina e que ele "não é apenas uma das figuras públicas mais carismáticas da América Latina, mas ainda é o político mais popular do Brasi"; Anderson ressalta, ainda, que "grande parte da conquista social de Lula agora pode estar em risco", uma vez que "o país que está polarizado entre liberais e conservadores, e os últimos mostraram-se determinados, de todas as maneiras possíveis, a reverter as reformas que Lula e Dilma instituíram" (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Em um artigo intitulado "A queda de Lula. A democracia brasileira parece mais débil", publicado pelo jornal New Yorker, o jornalista conservador norte-americano Jon Lee Anderson, diz tanto os principiais chefes de estado mundiais, como Vladimir Putin, Donald Trump, e Benjamin Netanyahu, "estão sob suspeita por terem abusado do poder de seu cargo, embora nenhum deles tenha sido formalmente acusado de qualquer irregularidade. Na América Latina, por outro lado, muitos presidentes e ex-presidentes foram envolvidos em escândalos de corrupção, vários foram investigados e indiciados, e vários foram presos", diz. No caso da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, "há um senso de vingança política", ressalta.

"Lula, que liderou o Brasil de 2003 a 2011, como chefe do partido de esquerda de esquerda, fundado por ele, não é apenas uma das figuras públicas mais carismáticas da América Latina, mas ainda é o político mais popular do Brasil. Ele planejava concorrer à Presidência novamente e, de acordo com as pesquisas, se as eleições fossem realizadas amanhã, ele venceria por uma ampla margem. Mas as eleições estão marcadas para outubro e, com sua prisão, Lula está, provavelmente, fora da disputa", destaca Anderson em sua análise.

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"Qualquer que seja a verdade das acusações contra ele, Lula merece crédito por ter transformado a economia de seu vasto e desigual país, retirando até 40 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Muitos de seus fiéis acreditam que uma vingança contra ele começou em 2016, quando o Congresso Nacional, controlado por oponentes de direita do Partido dos Trabalhadores, impugnou sua protegida e sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff", diz.

No artigo, Andreson observa que "Michel Temer, ex-vice-presidente de Dilma, um parceiro de coalizão de centro-direita que a substituiu no cargo, havia conspirado contra ela com membros do Congresso", visando assumir o Planalto. " Dois anos depois, não há dúvida de que o governo brasileiro se desviou fortemente para a direita, com o governo de Temer buscando aprovar projetos de lei para reduzir as proteções dos povos indígenas e áreas selvagens do Brasil, para abrir caminho para novas minas e outras indústrias extrativas e que, agora, ele "também foi implicado em esquemas de corrupção"; afirma.

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Por fim, ele observa que "grande parte da conquista social de Lula agora pode estar em risco. Em um eco do que está ocorrendo nos Estados Unidos, o Brasil é um país que está polarizado entre liberais e conservadores, e os últimos mostraram-se determinados, de todas as maneiras possíveis, a reverter as reformas que Lula e Dilma instituíram".

Leia a íntegra do artigo (em inglês)

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