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Miriam Leitão reconhece que a economia está parada

A colunista Miriam Leitão admitiu, neste sábado, o que já estava mais do que óbvio: a economia brasileira está parada, apesar das declarações no sentido contrário de Michel Temer e seu governo; "o primeiro trimestre chegou ao fim gerando um sentimento de frustração em vários empresários do país. Havia expectativa de uma recuperação mais forte no início do ano, com o crescimento do agronegócio alavancando outros setores. As condições de crédito são uma reclamação unânime, porque os bancos não estão repassando as reduções da Selic"

A colunista Miriam Leitão admitiu, neste sábado, o que já estava mais do que óbvio: a economia brasileira está parada, apesar das declarações no sentido contrário de Michel Temer e seu governo; "o primeiro trimestre chegou ao fim gerando um sentimento de frustração em vários empresários do país. Havia expectativa de uma recuperação mais forte no início do ano, com o crescimento do agronegócio alavancando outros setores. As condições de crédito são uma reclamação unânime, porque os bancos não estão repassando as reduções da Selic" (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A colunista Miriam Leitão admitiu, neste sábado, o que já estava mais do que óbvio: a economia brasileira está parada, apesar das declarações no sentido contrário de Michel Temer e seu governo; "o primeiro trimestre chegou ao fim gerando um sentimento de frustração em vários empresários do país. Havia expectativa de uma recuperação mais forte no início do ano, com o crescimento do agronegócio alavancando outros setores. As condições de crédito são uma reclamação unânime, porque os bancos não estão repassando as reduções da Selic", escreve ela em O Globo.

Miriam elenca ainda uma série de queixas dos empresários brasileiros.

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"O presidente do grupo Astra, Manoel Flores, empresa de material de construção, conta que em janeiro e fevereiro o faturamento teve queda de dois dígitos, em relação ao mesmo período do ano passado. Em março, houve estabilidade. Com isso, a previsão para o ano, que chegou a 5% de alta, agora está para ser revisada para próximo de zero.

— Na boca do caixa, o meu primeiro trimestre ainda foi negativo. Os índices de confiança estão subindo, mas já brinco que eles viraram indicadores de esperança. No mundo real, as coisas demoram mais para surtir efeito — explicou.

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Enéas Pestana, ex-CEO do grupo Pão de Açúcar e consultor da Enéas Pestana & Associados, explica que o comércio terá um ano difícil, por causa do desemprego elevado. Ele diz que a queda dos juros ajuda o setor, mas os bancos continuam mantendo uma posição de cautela na hora de emprestar. As taxas e os spreads permanecem elevados para os tomadores na ponta final.

— Só consegue linha nova quem está muito bem, e não tenho visto isso acontecer. O que tem acontecido são os donos fazendo aporte de capital para manter os negócios. Os bancos estão fortes na renegociação de dívidas, mas dinheiro novo está bem difícil — disse.

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O setor de transportes achava que o crescimento forte do agronegócio fosse se transformar em encomendas de mais caminhões para transportar a carga. Mas, segundo o presidente da Librelato, José Carlos Sprícigo, empresa de implementos rodoviários, os veículos usados é que foram beneficiados. Para cada quatro caminhões usados vendidos, um novo saiu das fábricas:

— A gente achava que podia crescer 7% este ano e agora podemos cair 10%. A dificuldade de crédito é muito grande, os bancos tiraram o pé. Até a Caixa Econômica está tendo ganhos com operações de tesouraria, ou seja, emprestando para o governo, e não fomentando a economia."

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