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Nome de Boulos foi alterado no SUS com xingamentos à sua família; ataque partiu de dentro do Ministério da Saúde

A pasta informou que “a alteração ilegal do meu cadastro no SUS com xingamentos foi feita por uma ‘pessoa credenciada’”, informou Guilherme Boulos. “Gabinete do Ódio no Ministério da Saúde. Não vão nos intimidar!”, protestou

Guilherme Boulos / SUS (Foto: Reprodução/Twitter Guilherme Boulos | ABr)
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247 - Guilherme Boulos, coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), teve seu cadastro no SUS (Sistema Único de Saúde) alterado, com a inclusão no sistema até de xingamentos à sua família, noticiou nesta segunda-feira (19) o jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL.

O nome de seu pai, o infectologista Marcos Boulos, integrante do comitê de contingenciamento do coronavírus no estado, foi trocado para "Kid Bengala". Imagens suas em protestos contra despejos foram colocadas como fotografias de identificação. A informação de que já tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 - como é feito com os cadastrados - não aparece no registro. 

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“Não é um caso isolado. É um absurdo que tenha ocorrido alteração de dados de cadastro do SUS de lideranças de oposição", afirmou à coluna o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSOL. "O que leva à dúvida se isso é um hackeamento independente ou se são bolsonaristas que tomaram a máquina pública de assalto.”

Ataque de dentro do Ministério da Saúde: 'pessoa credenciada'

No início da noite, Boulos informou pelo Twitter que o ataque no sistema teria partido de dentro da pasta. “O Ministério da Saúde acabou de confirmar que a alteração ilegal do meu cadastro no SUS com xingamentos foi feita por uma ‘pessoa credenciada’. Precisa dizer agora quem foi e qual medida será tomada”, diz seu texto.

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"O bolsonarismo está se infiltrando de uma maneira miliciana em todos os âmbitos da administração pública. Está colocando as garras das milícias digitais, do Gabinete do Ódio, no SUS, patrimônio do povo brasileiro", disse ainda Guilherme Boulos, na coluna de Sakamoto.

O episódio aconteceu poucos dias depois de a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, ter sido identificada como “morta” no SUS. Ela precisou desfazer a alteração indo pessoalmente a uma unidade em Brasília para poder ser vacinada contra a Covid.

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