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"Quem ficou isolada foi a mídia brasileira, não Lula", diz Gleisi, após agressões dos jornais ao presidente

Posição do presidente Lula em favor da paz vem ganhando apoio inclusive dos países ocidentais, enquanto a mídia brasileira segue cúmplice de um genocídio

Gleisi Hoffmann e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Agência Câmara )

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Por Gleisi Hoffmann, no X – Editoriais do Globo, da Folha e do Estadão atacam o presidente Lula com virulência, mas não trazem uma linha sobre os fatos realmente importantes: os países da União Europeia se posicionaram contra a invasão de Rafah e os Estados Unidos, maior aliado de Israel, foram ao Conselho de Segurança da ONU por um cessar-fogo. Exatamente o que Lula vem dizendo há meses.

Quem ficou isolada nesse episódio foi a grande mídia do Brasil, cega pelo preconceito contra a política externa soberana de Lula. Enxergou banalização do holocausto onde Lula criticou o governo de extrema-direita de Netanyahu e sua política de extermínio, condenada pelo mundo inteiro. Manipular a fala de Lula, isto sim, é banalizar o genocídio do povo palestino.

Que a oposição bolsonarista tente se aproveitar da confusão é típico de seu oportunismo. Que Lula seja acusado de armar os adversários por ter falado uma verdade, inconveniente para alguns, é típico de editorialistas obtusos. A história de Lula, que não vem de hoje, deixa bem claro seu respeito a judeus e palestinos. Sua política externa sempre foi pela paz e soberania de povos e países

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