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Mídia

Rosa Weber dá 10 dias para que Bolsonaro explique bloqueio de jornalistas no Twitter

O despacho da vice-presidente do STF se dá no âmbito de ação da Abraji, que argumenta ser “antidemocrático” o bloqueio de jornalistas por Jair Bolsonaro no Twitter, visto que a plataforma é o principal meio de divulgação das ações do governo federal

Rosa Weber e Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)
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247 - Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber deu dez dias para que Jair Bolsonaro explique o bloqueio de jornalistas em seu perfil no Twitter. O despacho é de domingo, 1º, e se deu no âmbito de ação em que a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) pede ao Supremo que Bolsonaro desbloqueie 65 jornalistas na rede social.

A Abraji também pede que a Corte impeça que Bolsonaro efetue novos bloqueios aos profissionais da imprensa diante do 'caráter público' de sua conta e 'das informações nela presentes'.

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Twitter, principal rede de divulgação do governo

"Considerando que a conta do impetrado no Twitter é o principal canal de divulgação dos atos administrativos praticados pelo Presidente da República e que, ademais, a Administração Pública tem o dever constitucional de conceder pleno acesso às informações de caráter público - salvo quando este acesso colocar em risco a segurança da sociedade e do Estado, o que obviamente não é o caso - é flagrantemente ilegal o ato do impetrado de tolher de jornalistas o acesso a sua conta em rede social", argumenta a Abraji na ação.

"Evidente que, à luz da assiduidade com que o Presidente da República faz uso do Twitter para informar atos de governo, a sua conta oficial reveste-se de interesse público, devendo ser amplamente acessível, aos membros da imprensa e ao público em geral, sem quaisquer restrições ou embaraços", continua.

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"Consta que os jornalistas foram bloqueados pelo impetrado em razão de críticas feitas aos atos por ele praticados no exercício de cargo público. Ou seja, o impetrado vedou o acesso de jornalistas a informações referentes a atos e compromissos do Chefe de Estado, unicamente porque eles eventualmente teriam se manifestado contra seu governo. Essa não é a atitude democrática que se espera do titular do Governo Federal. Ao contrário, trata-se de ato discriminatório, que também viola o princípio da impessoalidade", diz a associação.

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