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América Latina: mais distante dos EUA e mais próxima da China?

Após a decisão do presidente dos EUA Donald Trump de abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), especialistas latino-americanos expressaram acreditam que a medida pode aproximar os países da China; México, Chile e Peru são os três países da América Latina que fazem parte do TPP; para a Dorotea López, professora de economia da Universidade do Chile, chama atenção o discurso do presidente chinês, Xi Jinping, proferido em Davos, que se pronunciou a favor do livre comércio

Após a decisão do presidente dos EUA Donald Trump de abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), especialistas latino-americanos expressaram acreditam que a medida pode aproximar os países da China; México, Chile e Peru são os três países da América Latina que fazem parte do TPP; para a Dorotea López, professora de economia da Universidade do Chile, chama atenção o discurso do presidente chinês, Xi Jinping, proferido em Davos, que se pronunciou a favor do livre comércio (Foto: Aquiles Lins)
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Da Sputnik Brasil - Após a decisão do presidente dos EUA Donald Trump de abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), na sigla em inglês) vários especialistas latino-americanos expressaram suas opiniões sobre esse acontecimento.

Vale mencionar que o México, Chile e Peru são os três países da América Latina que fazem parte do TPP. O documento foi firmado em 2016, mas até agora não entrou em vigor.

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Em entrevista à Sputnik Mundo, o economista peruano Daniel Carpio opinou que essa decisão de Trump "não exercerá um grande impacto sobre o Peru". Segundo ele, já existe um tratado entre o Peru e os EUA sobre livre comércio que traz aos peruanos cerca de 1,5 bilhões de dólares.

"O que buscávamos com o TPP era abrir novos mercados, principalmente na Ásia. Ao saírem, os EUA deixaram os restantes países para trás. Assim, por exemplo, o Japão declarou que tal tratado não vale a pena sem os EUA", assinala Carpio.

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Dorotea López, professora de economia do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade do Chile, falou sobre eventuais consequências que a decisão de Trump poderá provocar. Segundo ela, elas "são mais de caráter político". López acrescenta que o Chile possui acordos com a maioria dos países e que as garantias do TPP não eram "significativas em termos econômicos".

De acordo com López, a decisão "fez desperdiçar a maior parte do capital político que o Chile investiu no TPP ao considerá-lo como um acordo do século. O Chile é o melhor aluno em termos de política comercial neoliberal".

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"Neste sentido foi uma grande perda", opina López.

No entanto, ela ressalta que o Chile, que é o principal exportador de cobre, vai beneficiar com o decorrer do tempo, caso as promessas de Trump de reavivar a economia norte-americana através da construção forem cumpridas.

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"Não vale a pena se apressar. A incerteza é uma característica que define o presidente dos EUA, ainda não foi dito nada de concreto", sublinha.

Segundo López, "não o tratado de livre comércio vai ser necessariamente uma questão preocupante para Trump".

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Ao mesmo tempo, a professora chilena chama atenção para o discurso do presidente chinês, Xi Jinping, proferido em Davos, que se pronunciou a favor do livre comércio.

Sendo que o Chile depende da China, é possível que a última "fortaleça suas posições" na América do Sul, conclui López.

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