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Após critica de Biden sobre Gaza, Netanyahu rebate e diz que presidente estadunidense 'está errado'

Biden disse que uma possível invasão israelense a Rafah, uma cidade em Gaza onde mais de 1,3 milhões de palestinos se refugiam, é para ele uma "linha vermelha"

(Foto: Reuters )
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247 - Depois de ser criticado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que o acusou de “prejudicar mais do que ajudar” Israel, o premier israelense Benjamin Netanyahu respondeu dizendo que o americano “está errado”, e que suas políticas para Gaza são apoiadas “pela maioria da população”. A troca de farpas ocorre em um dos momentos mais delicados das relações entre os dois países.

“Não sei exatamente o que o presidente quis dizer. Mas se ele quis dizer que estou adotando políticas privadas contra os desejos da maioria dos israelenses, e que isso está ferindo os interesses de Israel, então ele está errado — disse Netanyahu, em entrevista ao site Politico. — Número um: essas não são minhas políticas privadas. Essas políticas são apoiadas pela ampla maioria dos israelenses.

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Saiba mais - O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse neste sábado que acredita que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está “prejudicando Israel mais do que ajudando” pela forma como tem abordado a guerra contra o Hamas em Gaza. O mandatário americano expressou apoio ao direito de Israel de perseguir o Hamas depois do ataque de 7 de outubro, mas disse que Netanyahu “deve dar mais atenção às vidas inocentes que se perdem como consequência das ações tomadas”.

Durante meses, Biden tem advertido que Israel arrisca perder o apoio internacional devido ao número crescente de mortes de civis em Gaza e os últimos comentários que fez, durante uma entrevista com Jonathan Capehart, da MSNBC, apontam para uma relação cada vez mais tensa entre ambos os governantes. Biden indicou que a quantidade de mortos em Gaza “contraria o que representa Israel. E acredito que é um grande erro”.

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Ele acrescentou que uma possível invasão israelense a Rafah, uma cidade em Gaza onde mais de 1,3 milhões de palestinos se refugiam, é para ele uma "linha vermelha", mas que não retiraria armas como os interceptores de mísseis que protegem a população civil israelense de ataques com foguetes na região. “É uma linha vermelha”, respondeu quando lhe perguntaram sobre Rafah, “mas nunca deixarei Israel”.

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