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Após pressão dos EUA, ministro de Israel condena violência de judeus contra palestinos na Cisjordânia

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA ressaltou que não testemunhou um compromisso satisfatório do governo de Israel em responsabilizar colonos extremistas

Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (Foto: Reuters)
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247 - O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, condenou a violência perpetrada por colonos judeus contra palestinos na Cisjordânia, em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (5). De acordo com a agência de notícias Reuters, as declarações de Gallant surgiram horas após os Estados Unidos anunciarem a imposição de proibições de vistos a "indivíduos envolvidos em minar a paz, segurança ou a estabilidade na Cisjordânia ocupada".

"Há, infelizmente, violência por parte de extremistas que devemos condenar", afirmou o ministro Gallant. Ele enfatizou que, em um Estado de Direito, somente as autoridades certificadas pelo governo, como as Forças de Defesa de Israel (FDI), a polícia israelense e o serviço de segurança Shin Bet, têm o direito de usar a força. "Ninguém mais tem autoridade para usar a violência", acrescentou.

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Conforme informou a agência Sputnik, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, destacou que serão designados mais indivíduos a terem o visto proibido nos próximos dias, incluindo aqueles responsáveis por ataques contra civis na Cisjordânia. >>> LEIA TAMBÉM: Mais de 50 crianças palestinas morreram na Cisjordânia por causa dos ataques de Israel à Palestina

O Secretário de Estado Antony Blinken afirmou que a nova política visa combater atos de violência e restrições ao acesso de civis a serviços essenciais. Miller ressaltou que os Estados Unidos não testemunharam um compromisso satisfatório por parte do governo de Israel em responsabilizar colonos extremistas pela violência.

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"O governo de Israel precisa fazer mais para deter a violência de colonos extremistas e responsabilizar aqueles que cometem atos de violência", afirmou Miller. Ele reconheceu que algumas medidas foram tomadas pelo governo israelense, incluindo a detenção administrativa de alguns indivíduos e a prestação de assistência, mas ressaltou que é necessário um esforço mais significativo.

Ao ser questionado sobre a divulgação pública dos nomes associados ao movimento dos colonos, Miller esclareceu que os Estados Unidos são restritos por lei a fazê-lo, mas reiterou a importância de ações efetivas por parte de Israel para garantir a responsabilização dos envolvidos.

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