Banco Mundial afirma que ajudará Líbano a reconstruir Beirute, cidade devastada após explosão
A instituição financeira disse, em comunicado, estar "profundamente triste" e se dispôs a mobilizar financiamentos para a reconstrução da cidade
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247 - O Banco Mundial informou, nesta quarta-feira, 5, que ajudará o Líbano a se recuperar após a explosão na zona portuária de Beirute, capital do país, que provocou mais de 100 mortes e deixou milhares de feridos. A instituição financeira disse, em comunicado, estar "profundamente triste" e se dispôs a mobilizar financiamentos para a reconstrução da cidade.
"Com base na experiência global de países atingidos por desastres, o Grupo Banco Mundial está pronto para empregar seus conhecimentos para realizar uma rápida avaliação de danos e necessidades, e desenvolver um plano de reconstrução conforme os padrões internacionais. O Grupo Banco Mundial também está pronto para compartilhar lições e experiências de todo o mundo no gerenciamento de processos de recuperação e reconstrução pós-desastre", diz o comunicado.
"Além disso, o Grupo Banco Mundial está aberto a participar ativamente de uma plataforma com os parceiros do Líbano, a fim de mobilizar apoio financeiro público e privado para a reconstrução. O Grupo Banco Mundial também estaria disposto a reprogramar os recursos existentes e explorar financiamento adicional para apoiar a reconstrução de vidas e meios de subsistência das pessoas afetadas por esse desastre", acrescentou.
O Banco Mundial ainda reforçou "seu compromisso de apoiar o povo libanês, que enfrentou muitos desafios econômicos e sociais e que demonstrou constantemente força e resiliência na superação de tempos difíceis".
Mais de 300 mil pessoas em Beirute, capital do Líbano, estão desabrigadas após explosão que ocorreu na região portuária da cidade, na terça-feira, 4, que matou mais cem pessoas, feriu milhares e destruiu a metade da região. Os número foram informados pelo governador da cidade Marwan Abboud.
Segundo ele, essas pessoas irão precisar de água e comida, uma vez que a cidade ficou totalmente arrasada. O governador ainda disse à emissora Al Hadath TV, nesta quarta-feira, 5, que as perdas coletivas após a explosão podem ser de 10 bilhões de dólares a 15 bilhões de dólares, incluindo prejuízos diretos e indiretos relacionadas a negócios.
A região onde ocorreu a explosão, o porto de Beirute, é vital para a economia, sendo o motor econômico do país. Soma-se a isso o fato de que, com as guerras promovidas no Oriente Médio e no Norte da África, o Líbano já enfrentava uma intensa crise econômica, uma das piores que já viu. O porto servia como um meio de acesso para outros países do mediterrâneo e parceiros comerciais.
A causa da explosão está sendo relacionada a um acidente que atingiu um estoque de 2,750 toneladas de nitrato de amônia, que estavam estocadas há anos e podem servir como fertilizantes. Os materiais foram confiscados em 2013 de um navio que transportaria a mercadoria para Moçambique.
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