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Biden a Lula: nossas democracias prevaleceram

O presidente norte-americano demonstrou "apoio incondicional dos EUA à democracia brasileira e o respeito pela livre vontade do povo brasileiro"

A primeira-dama Janja Lula Silva e os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden na Casa Branca (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), afirmou nesta sexta-feira (10) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que as democracias norte-americana e brasileira venceram. "Nossas duas nações são democracias fortes, duramente testadas, e prevaleceram", disse o chefe da Casa Branca, onde teve um encontro com o chefe do Executivo brasileiro. "Afirmei nosso acordo inabalável à democracia e quando falamos sobre nossas agendas, elas pareciam muito semelhantes".

O presidente norte-americano demonstrou "apoio incondicional dos EUA à democracia brasileira e o respeito pela livre vontade do povo brasileiro". Segundo Biden, os dois países precisam se unir contra "a violência política e os ataques às nossas instituições". "Acredito que devemos continuar a defender juntos os valores democráticos".

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O chefe da Casa Branca também colocou uma condição para apoiar uma eventual iniciativa de Lula para encerrar a Guerra na Ucrânia. 

O presidente brasileiro teve encontros com parlamentares do Partido Democratas, entre eles o senador estadunidense Bernie Sanders, um dos principais nomes de oposição à direita no país.

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Biden e Lula vinham criticando nos últimos meses a tentativa de questionar o resultado das urnas por bolsonaristas. Em 8 de janeiro, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal em Brasília (DF). 

Em 2021, apoiadores do então presidente Donald Trump (Partido Republicano) e invadiram o Congresso norte-americano. Atualmente os dois países têm investigação sobre atos golpistas. Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

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