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Casal homoafetivo é agredido na Itália por passear de mãos dadas

O prefeito de Palermo, Leoluca Orlando, de centro-esquerda, afirmou que a agressão é um "ato vil" e cobrou a aprovação imediata do projeto de lei que criminaliza a homofobia. "A política não pode mais perder tempo", disse

(Foto: Reprodução)
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(ANSA) - Um casal homoafetivo foi agredido por uma gangue de adolescentes em Palermo, uma das principais cidades do sul da Itália, apenas porque passeava de mãos dadas.O episódio ocorreu na noite do último sábado (29), no centro histórico da capital da Sicília, enquanto o Parlamento italiano discute um projeto de lei para criminalizar a homofobia e a transfobia no país.

Provenientes de Turim, os dois rapazes estavam de férias em Palermo e foram cercados por uma gangue de adolescentes enquanto procuravam um hotel para passar a noite.

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Os agressores primeiro insultaram as vítimas e depois as agrediram, até que dois amigos apareceram para ajudar o casal. Um dos rapazes chegou a ser levado para um pronto-socorro com uma fratura no nariz, mas já recebeu alta.

O prefeito de Palermo, Leoluca Orlando, de centro-esquerda, afirmou que a agressão é um "ato vil" e cobrou a aprovação imediata do projeto de lei que criminaliza a homofobia. "A política não pode mais perder tempo", disse.

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O texto já passou pela Câmara dos Deputados, porém enfrenta a obstrução de partidos conservadores no Senado, que definem o projeto como "liberticida".

De autoria do deputado de centro-esquerda Alessandro Zan, o projeto inclui a homofobia e a transfobia nos itens do Código Penal que punem atos de violência e discriminação por motivos raciais, étnicos ou religiosos.

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Com isso, quem cometer ou instigar discriminação por orientação sexual ou de gênero estaria sujeito a penas de até um ano e seis meses de prisão, enquanto atos de violência seriam punidos com até quatro anos de reclusão.

Além disso, o projeto institui o Dia Nacional contra a Homofobia e cria um fundo que financiará políticas de inclusão da comunidade LGBTQ+.

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